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Casos de brigas entre estudantes de Três Lagoas aumentaram 50% este ano

Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas elaborou um projeto para combater a violência nas escolas

Três Lagoas registra, neste ano, aumento de 50% nos casos de brigas entre alunos nas escolas. Em 2015, houve também seis ocorrências de ameaças de alunos e familiares contra professores e funcionários. Os dados são da Delegacia Regional da Polícia Civil de Três Lagoas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas (Sinted) enviou ontem, dia 16, ofício para a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de Vereadores solicitando uma audiência para debater o projeto criado pela entidade para combater a violência dentro das escolas da cidade.

Em 2014, foram contabilizados seis casos de brigas nas escolas, cinco na rede estadual e um na rede municipal. Neste ano, foram registradas nove ocorrências, sendo oito em escolas estaduais e uma em escolas municipal, o que representa um aumento de 50%. Este índice ainda poderá aumentar, pois restam três meses para o fim do ano letivo.

Quanto às ameaças contra colaboradores da rede de ensino, foram registradas duas em escolas estaduais, duas em municipais e uma em escola particular.

As ameaças também são frequentes entre os alunos. A Delegacia Regional contabilizou cinco casos: três na rede estadual, um na rede municipal e outro na particular.

PROJETO

De acordo com o Sinted, há alguns anos a entidade estuda o assunto para concluir o projeto. Nesse tempo, já foram realizadas conversas com representantes do poder legislativo, em busca de apoio para a causa.

O projeto prevê a criação de duas frentes, uma para prevenir e outra para combater os casos de violência das unidades educacionais; a formação de uma assistência para famílias, funcionários e alunos envolvidos nestes tipos de casos, com ajuda de profissionais como assistentes sociais e psicólogos; o envolvimento de órgãos como o Ministério Público, Conselho tutelar e Assistência Social no trabalho contra a violência; elaboração de programas e campanhas de conscientização contra a violência, entre outras medidas.