No primeiro ano de pandemia, 1,2 milhão de sul-mato-grossenses tinham rendimento do trabalho, ou seja, 44,6%, enquanto 687 mil pessoas (25,1%) obtinham renda por meio de outras fontes, segundo a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total de pessoas com renda proveniente do emprego teve queda na comparação com o ano anterior, em que 1,3 milhão (48,9%) tinham rendimento desse meio. Já por outras fontes, teve aumento. Em 2019, eram 555 mil, ou seja, 20,5%.
Nesse cenário, o número de pessoas que garantiram renda com programas sociais dobrou de um ano para o outro. Em 2019, eram 168 mil sul-mato-grossenses, 6,2%, que tinham rendimento com seguro-desemprego, auxílio emergencial, poupança, entre outros.
Em 2020, 12,8% obtiveram recursos dessa forma, ou seja, 351 mil pessoas. O percentual colocou o estado na 7º menor proporção entre os demais.
Cerca de 21,4% dos domicílios de Mato Grosso do Sul recebiam outros programas sociais no ano passado, já no anterior, eram 2,7%.
Além disso, 277 mil pessoas receberam renda de aposentadoria e pensão (10,1%), aluguel e arrendamento (2%) e pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador (1,9%).