Em uma disputa cada vez mais acirrada, republicanos e democratas voltam às urnas neste sábado (5) para prévias em mais cinco estados na corrida eleitoral pela Casa Branca.
Desta vez, os membros da legenda conservadora (republicanos) votam em Kentucky, Kansas, Maine e Louisiana, enquanto os adeptos do partido Democrata realizam sufrágios em Nebraska, Kansas e Louisiana. Com exceção deste último, a prévia será por meio de assembleias partidárias, o caucus.
Ao todo, serão distribuídos 126 delegados entre os democratas e 155 entre os republicanos. Tanto a ex-secretária de Estado Hillary Clinton (democrata), por um lado, quanto o magnata Donald Trump (republicano), por outro, são favoritos para vencer na maioria dos estados e aumentar a liderança na disputa pela indicação de seus partidos.
Republicanos
As votações deste sábado são as primeiras da legenda republicana sem a presença do ex-neurocirurgião Ben Carson, que, após não ter conseguido se destacar nas prévias anteriores, anunciou sua desistência da disputa.
Com Trump gozando de amplo favoritismo, o destaque fica por conta da briga entre os senadores Ted Cruz e Marco Rubio pelo papel de principal antagonista do magnata. Até o momento, o primeiro, que representa o movimento ultraconservador Tea Party, leva vantagem. Já o outro pré-candidato ainda na disputa, John Kasich, governador de Ohio, aposta todas as fichas na prévia de seu estado, no dia 15 de março.
Na ocasião, o vencedor da votação levará todos os 66 delegados locais, portanto uma vitória poderia ressuscitar a candidatura de Kasich ou fortalecê-lo como um possível vice na chapa do indicado republicano, mas uma derrota seria fatal para as suas pretensões.
Democratas
No lado democrata, Hillary, que já pensa mais em Trump do que no seu adversário nas primárias, o senador por Vermont Bernie Sanders, deve ampliar sua vantagem na contagem de delegados.
Após o entusiasmo do início de fevereiro, a campanha do parlamentar socialista parece ter encontrado um teto, principalmente nos estados do Sul, onde ele tem tido dificuldades para emplacar seu discurso entre o eleitorado negro.
(Agência Brasil)