Os gastos com alimentação básica e combustível vêm consumindo quase 50% do salário mínimo, que hoje é de R$ 1.212. Por exemplo, uma cesta básica mais simples custa, em média, R$ 265. Já para encher o tanque de um veículo de médio porte com 45 litros, o três-lagoense tem um gasto médio de R$ 325. Ou seja, somados, o trabalhador pode gastar, no mínimo, R$ 602.
Não é de hoje que o brasileiro vem reclamando da inflação. Apesar de ter uma série de fatores, como guerra na Ucrânia, preço elevado dos combustíveis, valores dos alimentos elevados mundo afora, o descontamento é geral.
Como explicou a supervisora técnica do Dieese Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos de Mato do Sul (Dieese-MS), Andréia Nascimento, o cenário não é de mudança a curto prazo.
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“A política do Governo Federal, de não armazenamento de alimentos, combinada com dólar elevado e a guerra na Ucrânia, tem inflacionado os preços no Brasil. Devido a este cenário, a expectativa do setor econômico é que haja mudança a curto prazo”, explicou.
Pesquisa ANP
De acordo com o último levantamento da agência nacional do petróleo (ANP), o valor médio do litro de gasolina comum em Três Lagoas, por exemplo, é de R$ 7,49. Porém, em alguns postos da cidade, quando o pagamento é a prazo, esse o valor do litro passa dos R$ 8.
