Apesar da suspensão das aulas presenciais nas escolas da Rede Municipal de Ensino, a Prefeitura de Três Lagoas não prevê, por enquanto, nenhuma nova medida restritiva. Segundo a presidente do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, Maria Angelina Zuque, o município seguirá as recomendações do governo do Estado, que toma todas as decisões como base no Programa de Saúde e Segurança da Economia de Mato Grosso do Sul, o programa Prosseguir.
Nesta quinta-feira (18), representantes do comitê se reuniram e discutiram algumas questões, mas de acordo com Angelina Zuque, não foi cogitada a possibilidade de fechamento do comércio. Nesta semana, inclusive, a prefeitura divulgou uma nota desmentindo um áudio que circula nas redes sociais falando sobre a possibilidade de lockdown.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Três Lagoas, Sueide Silva Torres, disse que conversou ontem com o presidente da Fecomércio/MS, e não existe nada definido por parte do governo do Estado em fechar o comércio. Sueide ressaltou que está havendo muitas especulações e, salientou que é preciso todos cumprirem as medidas de biossegurança para evitar o avanço da Covid.
Para a presidente do Comitê, Angelina Zuque, o momento pede que a sociedade se atente as regras de segurança e higiene. “Precisamos continuar atentos aos cuidados, com o uso das máscaras e a não aglomeração. Só assim conseguiremos diminuir os números de positivados na cidade para assegurar a saúde sem afetar a economia da cidade”, disse. O comércio segue funcionando até às 20h, durante a semana, e até às 16h, aos finais de semana.
DEPUTADO
O deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), fez um discurso na sessão da Assembleia Legislativa nesta semana, em apoio aos donos de bares e restaurantes. Ele disse que foi procurado pelo presidente da Abrasel de Três Lagoas, solicitando apoio para que bares, restaurantes e lanchonetes, também funcionem até às 20 horas aos finais de semana, assim como os demais estabelecimentos considerados essenciais.
Eduardo disse que esses estabelecimentos também estão seguindo as recomendações de biossegurança. Caso a abertura não seja possível, o deputado cobrou que seja feira uma “pressão” para que o governo federal disponibilize mais créditos para acudir as pequenas empresas. “É preciso ter fiscalização para evitar aglomerações, isso não podemos permitir, pois muitos estão seguindo as recomendações, e é preciso acudirmos os microempresários, porque se não vão quebrar e começar a mandar os funcionários embora, e sem poder indenizar os trabalhadores”, destacou.
O deputado sugeriu um empréstimo sem juros e com uma carência maior para o pagamento. Eduardo frisou que, primeiro o cuidado tem que ser com a vida, e depois com a questão econômica.