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Concessão da BR-262 deverá ser anunciada em janeiro, diz Riedel

Estudo de concessão das rodovias foi concluído e será apresentado ao Ministério de Transportes no próximo mês

O projeto de concessão de rodovias abrange nove municípios de MS - Arquivo
O projeto de concessão de rodovias abrange nove municípios de MS - Arquivo

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, considera que a concessão das rodovias BR-262 e BR-267 ao Estado deverá ser uma realidade em 2024. Ele reforçou o pedido ao ministro dos Transportes, Renan Filho, com quem esteve reunido nesta semana, em Brasília, e informou que os estudos de concessão realizados por uma empresa terceirizada já estão prontos e serão apresentados ao Governo Federal no próximo mês.

“O ministro me pediu para retornar em janeiro a Brasília para entregar a viabilidade desse estudo. Ele [estudo] será analisado e se não for apontado nenhum problema, o ministro garantiu que vai entregar a concessão da BR-262 ao governo do estado”, disse Riedel ao complementar que, se o projeto for aprovado, irá até São Paulo, em junho de 2024, para protocolar o pedido de concessão das vias à Bolsa de Valores brasileira (B3) para a iniciativa privada.  

A informação foi repassada durante visita da comitiva do governo, em Três Lagoas, na quarta-feira (13), para inauguração de obras de infraestrutura que receberam recursos por meio de parcerias entre a prefeitura e a administração estadual. Inclusive essa foi a primeira vez que Eduardo Riedel visitou Três Lagoas após as eleições de 2022.

As duas rodovias federais cortam o país de Leste a Oeste e, em Mato Grosso do Sul, são rotas essenciais para o escoamento da produção de grãos, minério, carne e celulose para outros estados e países. A extensão total da BR-262 é de 2.213 quilômetros e no trecho sul-mato-grossense tem aproximadamente 700 quilômetros. Vai desde a divisa com o estado de São de Paulo, no município de Três Lagoas, até a fronteira com a Bolívia, passando por Campo Grande e chegando ao pantanal, em Corumbá. 

A BR-267 tem extensão total de quase dois mil quilômetros, sendo 683 em Mato Grosso do Sul, onde o trecho começa na divisa com São Paulo, na ponte sobre o rio Paraná, em Bataguassu, e termina na fronteira com o Paraguai, em Porto Murtinho, outro município pantaneiro, onde está sendo construída a ponte da Rota Bioceânica. 

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, pontuou que a proposta é que as rodovias federais se somem à MS-040 no mesmo projeto, para que juntas sejam encaminhadas para concessão privada. Os estudos de viabilidade nas rodovias foram feitos pelo Consórcio Consultores Rodoviários, formado pelas empresas Moysés & Pires Sociedade de Advogados (SP), Proficenter Negócios em Infraestrutura Ltda (SP), Infraplan Consultoria Ltda (MG), Vallya Avisos Assessoria Financeira Ltda (SP), Pavesys Engenharia S/S Ltda (RS) e Ecoworld Consultoria e Administração Eireli (SP).