Com apresentação cultural de uma aluna da Universidade da Melhor Idade (UMI) e participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos (SCFVI), o Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI) realizou, na manhã desta sexta-feira, 26, no anfiteatro da Unidade I da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a solenidade de abertura da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa Idosa sob o tema: Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil de Todas as Idades.
O evento contou com um total de 336 inscritos, além da presença da secretária Municipal de Assistência Social, Maria Lúcia Firmino, no ato representando a prefeita de Três Lagoas, Marcia Moura (PMDB); promotor de meio ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira; vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa, João Gomes Machado Neto; coordenadora da UMI, Vanessa Casotti; vice-presidente da OAB, Carlos Hecht; presidente do CMDI, Márcio Aurélio de Oliveira; representando a Câmara Municipal de Três Lagoas, Adão José Alves (PMDB), além de representantes de instituições filantrópicas; Polícia Militar; Polícia Militar Ambiental e sociedade em geral.
Essa conferência conta com a participação das cidades de Água Clara, Aparecida do Taboado, Brasilândia, Cassilândia, Santa Rita do Pardo, Inocência, Paranaíba, Selvíria e a anfitriã, Três Lagoas. Sendo que o principal objetivo é propiciar a reflexão e a discussão sobre o protagonismo e o empoderamento e as consequências nas transformações sociais, como estratégia na garantia dos direitos da pessoa idosa.
Para o promotor Antônio Carlos, essas ações são de fundamental importância, ainda mais quando se trata de valorizar a pessoa idosa. “A promotoria sempre está atenta em atender as necessidades da pessoa idosa, mas a sociedade e o poder público têm muito que avançar principalmente no que diz respeito à acessibilidade, porém essa Conferência é sinal de que novos pensamentos e ações estão surgindo”, ressaltou.
“A pirâmide etária está mudando, hoje temos mais população idosa do que há alguns anos atrás e isso é o futuro da nação devido a dois fatores, o primeiro pelo aumento da longevidade e segundo se deve a redução da fecundidade, por isso é importante preparar o sistema para atender essa população que é muito carente de atenção. Envelhecer não deve ser visto apenas como algo natural e sim normal, pois natural é o ciclo da vida, normal é a pessoa envelhecer dentro da instituição familiar e com saúde, é lei, é direito”, complementou Vanessa Casotti.
Na oportunidade o presidente do CMDI, Márcio Aurélio e o vereador Adão, explicaram que a cada dia a população brasileira está mais velha e que atualmente dos 201 milhões de brasileiros, mais de 26 milhões são idosos.
“Estamos em uma situação controversa, pois enquanto aumenta nossa população idosa, caímos nos ranking mundial de qualidade de vida dessas pessoas. Logo, podemos entender que as ações das esferas federais não estão sendo eficientes para atender a essa demanda, por isso é importantes essas ações, para discutir, apontar problemas a encontrar soluções. A pessoa idosa tem que ser valorizada”, finalizou Aurélio.