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Consumo das famílias cresce, mas fica abaixo do satisfatório

Indicador ainda não recuperou os níveis registrados antes da pandemia na capital

A perspectiva é de aumento no consumo neste segundo semestre - Agência Brasil
A perspectiva é de aumento no consumo neste segundo semestre - Agência Brasil

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) campo-grandenses atingiu 96,1 pontos no último mês. O indicador divulgado nesta quarta-feira (3), é resultado de uma pesquisa mensal realizada pela Confederação Nacional do Comércio para medir o grau de satisfação (acima de 100 pontos) e de insatisfação dos consumidores (até 99 pontos) como forma de antecipar o potencial de vendas do setor. Foram entrevistadas 500 famílias que apontaram a ICF em grau insatisfatório, mas esse é o melhor indicador dos últimos quatro meses.

Desde abril de 2020, a pontuação na capital sul-mato-grossense permanece abaixo dos 100 pontos, mas em julho de 2020, o desempenho foi bem superior ao de julho de 2021, quando o indicador ficou em 84,8 pontos, além de estar acima da atual média nacional de 80,7 pontos.

De acordo com a economista da Fecomércio-MS, Regiane Dedé de Oliveira, as famílias campo-grandenses pretendem aumentar o consumo neste segundo semestre e isso se deve a alguns fatores, entre eles a queda no preço de itens básicos como a gasolina e a energia elétrica. “Essa economia, principalmente no combustível, reflete no comércio de uma forma geral”, explica Regiane.

A pesquisa de Intenção de Compras das Famílias investiga, junto aos consumidores, as avaliações que eles fazem sobre sete itens: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, facilidade de compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo no curto prazo e oportunidade para compra de bens duráveis. Todas as avaliações podem ser analisadas separadamente e também de forma segmentada em dois níveis de renda, para quem ganha até 10 salários mínimos e para quem ganha acima desse valor.  

O que chama a atenção nos resultados das entrevistas é que a maioria das famílias com renda até 10 salários mínimos (71,2%) não vê o atual momento da economia como bom para a compra de bens duráveis. Metade dessas famílias (50,9 %) também disse que teve queda no consumo em comparação com o ano passado. Já 27% das famílias com renda acima de 10 salários mínimos disseram que reduziram o consumo este ano e 53% afirmaram que este não é um bom momento para a compra de bens duráveis.

 

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