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Cosméticos vão subir até 12% em maio

Aumento em alguns produtos do setor não afetará nas vendas, aposta lojistas

Setor de cosméticos é o que mais cresce no país - Elias Dias
Setor de cosméticos é o que mais cresce no país - Elias Dias

O setor de cosméticos é o que mais cresce no Brasil nos últimos anos. O consumo de produtos de beleza e perfumaria cresceram aproximadamente 17% de março do ano passado até o mesmo período deste ano. O consumidor três-lagoense se enquadra neste índice, segundo informou a operadora de caixa de uma loja de perfumaria de Três Lagoas, Nairane Ferreira. Engana-se quem pensa que apenas as mulheres consomem produtos deste setor.

Uma má notícia para estes clientes é que a partir deste mês encontrarão alguns produtos mais caros nas prateleiras das lojas de cosméticos de Três Lagoas.

De acordo com a publicação do Decreto 8.393/2015 (DOU 29/01/2015), os produtos de beleza ficarão 12% mais caros por conta dessa decisão a partir deste mês, pois além do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ser pago com a base de cálculo nas saídas das indústrias, também passará a ser pago nas saídas do atacadista do mesmo produto. Segundo informou o proprietário de uma loja de cosméticos, Paulo Roberto Pacini, o IPI vai atingir algumas indústrias, desta forma, não serão todos os produtos que vão sofrer este reajuste. “O IPI é cobrado em algumas fábricas e algumas distribuidoras vão elevar o valor do produto. No varejo somente alguns produtos vão ficar mais caros”, afirma.

Em uma perfumaria de Três Lagoas a linha de cremes hidratantes sofreu reajuste de 7,5% em janeiro deste ano. A linha de perfumaria desta loja terá um aumento de quase 3% a partir de maio.

Com base na publicação deste Decreto os produtos que obrigam o atacadista a ser equiparado são: produtos de maquiagem para os lábios e para os olhos; perfumes e produtos de preparações para manicuros e pedicuros.

Segundo o empresário Paulo, nem todos os produtos sofrerão este reajuste.

CONSUMO

Conforme Nairane os homens são os clientes que mais finalizam uma compra na loja. “Mulher, geralmente, avalia produto e preço, já o homem, entra disposto a comprar”, conta.

A vendedora Natália Canuto, de 30 anos, é consumista assumida. “Toda semana entro em uma loja de cosméticos, nem que seja para comprar um esmalte”. Declarou ainda que não deixará de comprar devido ao aumento de preço em determinados itens. “É claro que noto que ficou um pouco mais caros algumas coisas, mas a beleza é fundamental no trabalho e na vida pessoal. Vou continuar comprando como sempre”, afirma.