Durante a inauguração do Bioparque Pantanal nesta segunda-feira (28) o secretário estadual Eduardo Riedel disse que o custo mensal do complexo ainda está passando por pesquisa, sem informação sobre o valor final. Ainda assim, Riedel disse que o governo vai arcar com todos os custos de manutenção do complexo.
Titular da SEMAGRO (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck disse que a relação de gastos e receita da operação será definida e publicada no final de abril. Conforme Verruck, a gestão do complexo ficará a cargo do estado até 31 de dezembro deste ano, com entrada gratuita, contratação de novos biólogos e veterinários e o serviço de limpeza terceirizado.
Com custo final de R$ 230 milhões, o Bioparque foi lançado em 2011 como Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, pelo então governador André Puccinelli (MDB). A obra, que foi apelidada de Aquário do Pantanal, ficou mais de uma década parada, e hoje deixou de serum problema crônico para a gestão estadual com a inauguração na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Segundo o ogovernador, para finalizar a obra os serviços foram desmembrados em 13 contratos, com trabalho simultâneo, sendo que a operacionalização e equipagem dos laboratórios de pesquisa e do museu interativo devem acontecer em seguida, através de convênios com entidades de pesquisa e com as universidades do estado.
O complexo abriga 60 mil peixes em 5,2 milhões de litros de água dentro das dependências do Parque das Nações Indígenas. Maior aquário de água doce, o Bioparque tem 19 mil m² de área construída, que será dedicado ao turismo, educação e pesquisa.
No total, foram entregues 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos, além de um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes. O complexo conta ainda com museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores