Veículos de Comunicação

Imóveis

Setor imobiliário negocia taxas mais flexíveis diante do quadro pandêmico

Índice IPCA passou a ser sugerido e aplicado em algumas situações em benefício dos compradores, proprietários e inquilinos

Para o decorrer deste ano a expectativa é positiva, uma vez que o crescimento percentual de financiamentos imobiliários de 2020 para 2021 foi de aproximadamente 64% - Jpnews
Para o decorrer deste ano a expectativa é positiva, uma vez que o crescimento percentual de financiamentos imobiliários de 2020 para 2021 foi de aproximadamente 64% - Jpnews

Empresários do setor imobiliário de Três Lagoas precisaram pensar em melhores estratégias para aquecer o mercado de financiamentos, alugueis, compra e venda de imóveis.

A delegada Regional do Creci, Ana Helena Matsumoto avalia o mercado.

Segundo ela, antes do quadro pandêmico o cenário não era muito otimista.“Antes da pandemia devida nossa instabilidade econômica, não estava tão bom, apesar de todas as tristezas e dores, ela (pandemia) ativou em cada um de nós a reinvenção, e isto não deixou de acontecer no mercado imobiliário”, destaca Ana Matsumoto.

Com a pandemia, o índice de desemprego aumentou e foram necessárias diversas tratativas se tratando dos alugueis. Os bancos tiveram que baixar suas taxas e os financiamentos foram aquecidos. “O proprietário não quer ficar sem reajuste, então ao invés de aplicar o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) começamos a sugerir e aplicar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para que o inquilino possa continuar no imóvel, tendo reajuste, mas que consiga pagar”, explica.

Em comparação entre os dois índices (IGPM e IPCA), um aluguel no valor de R$ 1.500, reajustado pelo acumulado de 12 meses do IPCA de fevereiro, chegaria ao valor de R$ 1.568,40. Em contrapartida, um aluguel no mesmo valor de R$ 1.500, reajustado no início de março de 2021 pelo IGPM, chegaria a R$ 1.934,10.

Além das negociações que fazem parte deste processo de reinvenção para manter o mercado aquecido, um empreendimento imobiliário inaugurado recentemente na cidade, terá seu reajuste anual sobre as parcelas de financiamentos baseado no índice IPCA, segundo a delegada do Creci que pontua, "isto é inédito".

“Como diz o presidente do CRECI/MS, Eli Rodrigues, para quem está comprando os preços continuam bons e as taxas baixaram, mesmo com toda crise o mercado imobiliário não parou e acredito que não irá parar, afinal moradia está no hall das necessidades básicas”, pondera Ana.

Para o decorrer deste ano a expectativa é positiva, uma vez que o crescimento percentual de financiamentos imobiliários, de 2020 para 2021 foi de aproximadamente 64%.

Confira a reportagem abaixo: