Em linha com a menor aversão ao risco nos mercados internacionais, o dólar fechou a quarta-feira em forte baixa ante o real, voltando a ser negociado abaixo dos R$ 2,30. A moeda norte-americana encerrou esta quarta-feira cotada a R$ 2,276, uma desvalorização de 2,32%. Também seguindo dados do mercado externo, a Bolsa de Valores de São Paulo operam com valorização de 4,24%, com 40.341 pontos.
Em relação à Bolsa Paulista, o saldo positivo ocorre devido à expectativa de aprovação do pacote de socorro ao sistema financeiro norte-americano, que prevê um gasto de US$ 850 bilhões em investimentos e isenções fiscais, anima as Bolsas no exterior e, por tabela, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Além disso, o governo dos EUA avalia a criação de um banco de recompra de títulos podres do sistema financeiro local. Batizado de "bad bank ", a ação prevê a compra dos ativos podres que estão na carteira das instituições financeiras com problemas de liquidez. A medida impulsiona os agentes em Wall Street, onde o Dow Jones e o Nasdaq registravam alta de 1,76% e 2,98%, respectivamente.
Dentro do Ibovespa, as ações da Vale ainda são impulsionadas pelos rumores de que a demanda por minério dá sinais de recuperação na China. Há pouco, o papel PN subia 5,11%, a R$ 29,36, e o ON ganhava 5,82%, para R$ 33,98.
Forte alta também para o papel PN da Petrobras, que passou a liderar o volume negociado, com valorização de 5,27%, a R$ 25,16.
Os bancos seguem os pares externos e avançam com força. Itaú PN subia 5,57%, a R$ 24,06. Bradesco PN ganhava 3,90%, a R$ 21,55, e Banco do Brasil ON aumentava 2,99%, a R$ 14,78.
O destaque na compra seque com as construtoras. Gafisa ON subia 13,02%, negociada a R$ 11,54, e Cyrela ON tinha acréscimo de 11,36%, a R$ 9,59. Bom desempenho também para Rossi ON, Usiminas ON e BM & FBovespa ON que ganhavam mais de 5% cada.
Na ponta vendedora, Sabesp PN perdia 2,19%, para R$ 25,86. Vivo PN caía 1,67%, a R$ 32,20, e Embraer ON desvalorizava 1,26%, a R$ 9,38.