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Economista dá dicas de como não se endividar

País vive um cenário de incertezas, e a população tem receio de assumir dívidas longas

A quantidade de consumidores com contas a pagar em junho de 2015 aumentou 4,52%, na comparação com junho de 2014. Os dados foram divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Diante de um cenário de recessão econômica e alta constante da inflação em todos os setores, o economista Marçal Rogério Rizzo orienta os três-lagoenses em como não se endividar.

Momento de Atenção

De acordo com o economista, o país vive um cenário de incertezas, e a população tem receio de assumir dívidas longas. A dica é ter cuidado com investimentos longos,  entre eles, financiamentos. “Verifique se o consórcio não é mais vantajoso e certifique-se sobre a linha de juros”.

Corte de Gastos

Gastos essenciais, como contas de água, luz, telefone e produtos de supermercado, não podem deixar de ser pago, mas os chamados “gastos supérfluos” podem ser reduzidos. Segundo Marçal Rizzo,  os brasileiros estão gastando menos com lazer. “As ‘saidinhas’ de finais de semana em bares e boates tem diminuído na cidade, por conta de uma tentativa de economizar”, aponta.

Cartão de Crédito

O que deveria ser um aliado na hora das compras parceladas pode ser na prática, um vilão para o aumento das dívidas. Os juros do cartão de crédito podem chegar a 300% ao ano e conforme o economista, o Brasil é o país recordista em cobrança de juros de cartão de crédito. “O indicado é não comprometer mais que 30% do salário em gastos com o cartão de crédito e cheque”, explica.