A Eldorado Brasil registrou um lucro líquido de R$ 334 milhões no terceiro trimestre deste ano. O balanço da companhia, divulgado nesta semana, corresponde a um resultado líquido acumulado de R$ 367 milhões de janeiro a setembro.
No trimestre, a empresa obteve Ebitda recorde de R$ 567 milhões, com margem Ebitda de 62%. De acordo com a companhia, o resultado foi alcançado devido à eficiência em processos. “Conseguimos cortar os custos logísticos ao concentrar as operações florestais em Mato Grosso do Sul e ao inaugurar o próprio terminal em Santos (SP)”, destacou o presidente da empresa, José Carlos Grubisich, em nota à imprensa.
Além disso, a empresa também se beneficiou da demanda firme por celulose no mercado externo e pela alta do dólar na comparação com o real. Ainda segundo a companhia, a Eldorado atingiu num Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) acumulado nos últimos 12 meses de R$ 1,6 bilhão, o resultado a colocou entre as 50 maiores empresas do Brasil, considerando o ranking Valor 1000 de 2015. A Eldorado também conseguiu reduzir sua alavancagem, com indicador dívida líquida sobre Ebitda de 3,8 vezes em dólar, ao fim de setembro. A empresa encerrou o mês com disponibilidade de caixa de R$ 1,7 bilhão. Nos primeiros nove meses do ano, informou, o faturamento bruto foi de R$ 2,8 bilhões, 54% acima do mesmo período de 2014.
FÁBRICA
De acordo com a companhia, no último trimestre, a fábrica de Três Lagoas produziu 409 mil toneladas de celulose branqueada de eucalipto. Em julho, a produção bateu recorde, com a marca de 152,3 mil toneladas de celulose produzida. Para atender a essa demanda, foram colhidos mais de 4,2 milhões de metros cúbicos de madeira.
&saiba“Do volume total produzido, foram vendidas 407 mil toneladas com um aumento de preço, em reais, de 17% em relação ao segundo trimestre e de 30% em relação ao primeiro trimestre. A empresa fortaleceu sua base de clientes e seguiu apostando em um portfólio diversificado, reduzindo a dependência e o risco de concentração”, destacou a companhia.
AMPLIAÇÃO
A empresa informou que segue dedicada ao projeto Vanguarda 2.0, que prevê a construção da segunda linha de produção em Três Lagoas com capacidade para dois milhões de toneladas.