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Em dia histórico, trens circulam por fora do perímetro urbano de Três Lagoas

Chega ao fim o transtorno ocorrido há anos

Trens circulam pelo Contorno ferroviário que será inaugurado nesta quarta-feira  - Divulgação
Trens circulam pelo Contorno ferroviário que será inaugurado nesta quarta-feira - Divulgação

Os trens começaram a circular nesta terça-feira, 16, pelo contorno ferroviário e, consequentemente, a linha férrea que corta o município foi desativada. Com isso, chega ao fim o transtorno ocorrido há anos devido à movimentação de trens e vagões que circulavam pela linha férrea no perímetro urbano de Três Lagoas, atrapalhando o trânsito e a passagem das pessoas.

O serviço para fazer a interligação do contorno ferroviário no traçado da linha férrea começou logo pela manhã. Por volta das 14h, ocorreu à primeira passagem do trem pelo contorno. Segundo o engenheiro da CMT Engenharia, Esmeraldo Coelho Caires, deu tudo certo, sem nenhum problema registrado, e o contorno está pronto para ser inaugurado.

A inauguração vai acontecer nesta quarta-feira por volta das 10h, e contará com a presença do governador André Puccinelli (PMDB), do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, da vice-governadora e senadora eleita, Simone Tebet (PMDB), da prefeita Márcia Moura, entre outras autoridades.

A desativação da linha férrea foi comemorada por muitas pessoas, principalmente as que moram do outro lado da cidade e que, diariamente tem que atravessar os trilhos. A comerciante Antônia Natal, foi uma delas. “Nossa, adorei. Quantas vezes fiquei parada ali esperando o trem passar, já tomei sol e até chuva esperando. Não estou nem acreditando que isso acabou”, comemorou.

O comerciante Carlos Souza disse que essa linha férrea no perímetro urbano atrapalhou demais a cidade, principalmente, devido aos transtornos ocorridos com as manobras dos trens. Agora, ele entende que é preciso abrir novas ruas para ligar os bairros da cidade, que são interrompidos pela linha férrea.

Souza entende que deveria ser feita uma avenida nessa área de servidão por onde passam os trilhos. Além disso, é da opinião de que é preciso transformar as casas que abrigavam os engenheiros da antiga Noroeste do Brasil em algo que lembra a cultura local, bem como aproveitar as oficinas e a antiga Estação Ferroviária em um espaço para apresentação de teatro, cinema, entre outras questões culturais.