Mais uma vez, lojistas de todo o país se preparam para a campanha Black Friday, enquanto consumidores aguardam a oportunidade de economizar. O comércio anuncia redução de preços na campanha, como queima de estoque, antes das vendas de Natal e Ano Novo. Mas, é preciso tomar alguns cuidados para que um sonho de consumo não vire pesadelo.
As "pegadinhas" da Black Friday são comuns e cada vez mais os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e a Fundação Proteste registram reclamações.
Para o advogado especialista em direito do consumidor, Hélio Madson Prates, é indicado pesquisas antes de comprar. Também é necessário acompanhar a evolução de preço do produto. “Cair nas chamadas ‘maquiagens’ de propaganda acaba sendo comum. Uma loja, por exemplo, aumenta o preço de um produto às vésperas da Black Friday e, depois, dá um desconto como se fosse promoção. Por isso, é importante pesquisar e ter acompanhado o valor antes da promoção”, explica.
Prates analisa que a falta de conhecimento do Código de Defesa do Consumidor por parte da população acarreta em problemas, porque pessoas lesadas acabam não tendo acesso a uma possível solução.
“Outro ponto importante, principalmente nas compras pela internet, é pesquisar a idoneidade da loja e nunca comprar produtos em que os preços estejam extremamente abaixo do mercado”, esclarece.
O advogado lembra, ainda, que é importante estar atendo aos valores gastos para que o consumidor não exceda o orçamento pessoal. “Evite comprar por impulso para não entrar em dívidas”, finaliza.