A professora Célia Regina Baptista Amorim, 57 anos, foi assassinada na tarde desta segunda-feira, 16, na garagem da casa em que morava com o marido, o médico ortopedista Flávio Miguel Amorim, profissional de tradicional família de médicos de Andradina (SP), que também já foi vereador e vice-prefeito no município.
Do imóvel da família teriam sido levadas jóias e um valor aproximado de R$ 6 mil. O crime foi registrado como latrocínio e causou comoção entre os andradinenses.
O corpo da vítima foi encontrado pelo marido, caído entre dois carros da família, quando ele chegou em casa, após um dia de trabalho.
Ela apresentava diversos ferimentos na cabeça e no rosto. Próximo ao corpo foi achado um martelo e uma talhadeira sujos de sangue, que podem ter sido usados como armas na prática do crime.
A principal suspeita da prática do crime é a empregada do casal, uma mulher de 36 anos, que há mais de um prestava serviço na casa. A Polícia também investiga a possível participação de dois homens no crime.
A suspeita que morava no Residencial Nova Canaã, em Andradina e estava foragida desde o momento do latrocínio, foi presa na manhã desta quarta-feira, 18, pela Polícia Militar do município. Ela foi localizada pelos policiais em uma propriedade rural do Assentamento Timboré, após denúncia anônima. Ela confessou o crime durante a prisão.
A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Andradina, coordenada pelo delegado Tadeu Aparecido Coelho Carvalho, investiga o caso.
O corpo de Célia Amorim foi sepultado no fim da tarde desta terça-feira, 17, no Cemitério São Sebastião, com grande número de amigos, familiares e conhecidos da família Amorim.
No fim da tarde desta quarta-feira, a reportagem do JPNews entrou em contato com o delegado Tadeu para colher novas informações após a prisão da doméstica. Tadeu que estava em diligência, afirmou não ter em mãos muitos detalhes sobre o caso, mas destacou que, tudo o que a suspeita está relatando, vem sendo analisada a veracidade, inclusive sobre a possível participação de outras pessoas no crime. “Por enquanto ela diz que fez tudo sozinha. Acredito que até amanhã [quinta-feira, 19], deva surgir novas evidência e assim possamos esclarecer o crime”, concluiu o delegado da DIG de Andradina.