Para não deixar de atender os consumidores e ainda na busca de manter o negócio ativo, comerciantes que habitualmente não trabalhavam com delivery, agora se reiventam na busca de se adequarem ao novo decreto.
Alguns setores do comércio tem a prática de atender somente presencialmente, mas diante do atual cenário em que o decreto restringe o atendimento presencial, desde o dia 26 de março até o dia 4 de abril, foi preciso adotar a modalidade para não deixar de atender os consumidores e evitar grandes prejuízos e manter os funcionários.
Ainda que preocupada, Carla de Souza, proprietária de um estabelecimento do setor alimentício, entende o momento crítico e a necessidade de evitar as aglomeraçãos e, pensando em atender bem seus clientes com segurança foi necessário promover mudanças.
“Não temos o hábito de trabalhar com a entrega dos produtos que fornecemos, mas agora tivemos até mesmo que por dois entregadores à disposição, prezando pela qualidade e agilidade, pois no início da pandemia, quando pela primeira vez tentamos, tivemos algumas falhas e agora buscamos corrigir”, diz Carla.
Carla conta que passou a madrugada em claro quando saiu o decreto, mas conseguiu chegar a uma solução.
“Eu pensei: não posso desesperar, porque muitas dependem de mim e é um momento em que todos precisamos nos cuidar”, explica Carla.