Três Lagoas ficou em primeiro lugar entre os municípios do Estado, como a melhor cidade para se investir no setor industrial. No ranking nacional, a “Capital Nacional da Celulose ficou em 25º lugar. Os dados são da pesquisa “Melhores Cidades para Fazer Negócios 2.0”, publicada em dezembro pela Urban Systems.
A pesquisa analisou dados e indicadores de 325 municípios brasileiros — todos com população superior a 100 mil habitantes. O estudo das 100 Melhores Cidades para Fazer Negócios é publicado pela Urban Systems anualmente, desde 2014. O levantamento leva em consideração quatro eixos: desenvolvimento econômico e social, capital humano e infraestrutura. Camaçari, na Bahia, ficou em primeiro lugar no país, entre as melhores cidades para se fazer negócios.
Além das duas grandes indústrias de celulose instaladas em Três Lagoas e que geram mais de dez mil empregos, o município tem ainda outras empresas de médio e grande porte, que geram oportunidades de trabalho e contribuem para a economia da cidade e do Estado.
Três Lagoas figura em uma lista de 100 municípios com os PIBs (Produto Interno Bruto) mais elevados. Entre os cinco mil municípios brasileiros, Três Lagoas aparece em 96º lugar, com PIB (soma de todas as riquezas produzidas) próximo de R$ 10,1 bilhões, segundo dados do IBGE, referentes ao PIB de 2017.
O estudo mostra que, cerca de um a cada quatro empregos em Três Lagoas, estão no setor industrial. Além disso, entre 2018 e 2019, o crescimento da remuneração dos trabalhadores do setor foi de 2,71%.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, destacou que Três Lagoas é a capital da indústria de Mato Grosso do Sul. “Estamos preparados para atender essas empresas e, com certeza, Três Lagoas, vai continuar crescendo e gerando empregos. Vamos continuar dando suporte para as empresas que investem na região”, disse.
Diretor de marketing da Urban Systems e responsável pelo estudo, Willian Rigon, diz que o estudo ajuda os investidores, empresários e a iniciativa privada, em geral, na tomada de decisões sobre quais especialidades de cada município podem ser melhor exploradas. “O estudo é importante nesse momento de pandemia, em que é necessário que se mantenham os investimentos mais assertivos que possam ter sustentabilidade econômica”. O objetivo dele no período pré, durante e pós-pandemia é direcionar em relação aos novos negócios, empresas e empreendedores”, afirma.