A cultura da soja abre uma nova fronteira agrícola em Mato Grosso do Sul, desta vez no município de Paranaíba (MS). Após quatro safras de experimentação conduzidas pela Fundação Chapadão, em parceria com o Sindicato Rural, apoiados pela Aprosoja MS.
Na última semana, a cidade recebeu uma caravana de produtores e representantes comerciais, que fizeram visitas técnicas a Fazenda Mascote, de propriedade do Milton Macedo de Jesus e na Boa Vista do produtor Helton Souza.
A cultura da soja é mais uma alternativa no agronegócio da região. Segundo as pesquisas não há a necessidade de abandonar a criação de gado de corte pois o regime hídrico local não suporta a safrinha e isso influencia diretamente na continuidade da pecuária.
Segundo o diretor do Sindicato Rural Fábio Macedo, a palavra para o futuro é a integração entre soja e pecuária. “O grande segredo da cultura é a integração da lavoura e a pecuária, pois a soja precisa da braquiária para fazer a palhada e ser plantada depois. Ninguém precisa abandonar a pecuária, ela apenas será explorada no período da seca e nas demais épocas será a vez da soja”, explicou.
Fábio explica ainda, que com isso, a capacidade do pasto será maior e assim o produtor conseguirá colocar mais gado na terra. “A gente pode aumentar a quantidade de pecuária no município e ainda ter a receita da soja, essa integração que fará a diferente no negócio”, pontuou.
Em relação ao plantio da safra 2018/2019, Fábio acredita que a capacidade do município é de triplicar o plantio. Atualmente Paranaíba tem cerca de 1.000 hectares de soja.