Mais uma vez a falta de chuvas na região de Paranaíba e em grande parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país em especial no mês de janeiro, prejudicou o plantio experimental de soja e de milho realizado pelo Sindicato Rural de Paranaíba em parceria com a Fundação Chapadão e a Aprosoja/MS na Fazenda Mascote de propriedade de Milton Macedo de Jesus.
Segundo Fábio Macedo, filho do proprietário e vice presidente do Sindicato Rural, foram realizadas duas épocas de plantio com intervalo aproximado de 15 dias entre elas, sendo a primeira época realizada nos dias 27 e 28 de novembro e a segunda época nos dias 15 e 16 de dezembro. “Inicialmente as culturas se desenvolveram muito bem uma vez que no mês de dezembro o volume de chuvas ficou apenas um puco abaixo da média, 222 mm contra uma média de 248mm”, explicou Fábio.
Segundo o produtor rural, mês de janeiro quando a primeira época de plantio de soja já estava na fase de florescimento e formação das vagens, um forte veranico com 20 dias sem chuvas (66 mm até o dia 29 de janeiro contra uma média do mês de 347 mm) associado a elevadas temperaturas assim como havia ocorrido em janeiro de 2014, castigou muito tanto o milho quanto a soja do experimento.
Para exemplificar a dificuldade em virtude da falta de chuvas, Fábio observou que a adubação de cobertura no milho que costuma ser feita aproximadamente 21 dias após a germinação só pode ser realizada 40 dias após a germinação.
“Mesmo apesar das dificuldades climáticas o experimento seguirá até a sua conclusão com as colheitas e apresentação dos resultados obtidos asim que for possível”, pontua.
Neste segundo ano de experimento estão sendo testadas 43 variedades de soja enquanto que no ano passado foram testadas 24 variedades, e dez variedades de milho enquanto que no ano passado foram testadas quatro variedades.
Em Paranaíba outros produtores irão plantar soja nesta safra também em caráter experimental.