Vários trabalhadores já foram contratados para trabalhar no serviço de terraplanagem do projeto de expansão da Fibria, que começa hoje no canteiro de obras no setor onde será ampliada a fábrica de celulose. Desde o início deste mês, a empresa Construcap, de São Paulo, contratada para executar os serviços de terraplanagem, está recebendo currículos de operários. Ontem, a empresa começou a entregar os equipamentos de segurança para os contratados.
De acordo com os responsáveis pela empresa, inicialmente serão contratados entre 200 e 300 trabalhadores para as obras de terraplanagem, mas a meta é chagar a 450 trabalhadores. A Construcap pretende também, contratar subempreiteiras para a execução de alguns serviços.
O Jornal do Povo conversou com alguns dos trabalhadores que estavam no local sobre essas contratações. O operador de motoniveladora, Luciano André dos Santos, foi um dos trabalhadores contratados ,ontem, e informou que estava desempregado há seis meses, sendo que o último serviço que trabalhou foi município de Paraíso das Águas. “Estou contente por ter sido contratado para trabalhar na expansão da Fibria, é bom porque não preciso ir para fora, aqui fico perto da família” comentou. Ele disse que o salário oferecido pela empresa é bom, melhor do que o oferecido pela empreiteira que está executando os serviços de terraplanagem da Eldorado.
O ajudante de obras, Fabiano da Silva Santos, também foi contratado. Desempregado há três meses, na semana passada, deixou currículo no escritório da empresa e, ontem, foi convocado. O operador de máquinas, José dos Santos, não escondia a felicidade por ter sido contratado. Ele contou que estava desempregado há quatro meses, e estava muito ansioso para o início das obras. “Estou feliz por ter sido contratado, o salário é bom, dentro da realidade, agora é só trabalhar” declarou.
Para esta etapa das obras de terraplanagem, estão sendo contratados operadores de máquinas, motoristas e ajudante de obra. O projeto de expansão da Fibria está orçado em R$ 7,7 bilhões, e deve gerar cerca de dez mil empregos quando chegar o pico da obra, que deve ocorrer no ano que vem, com o início da etapa da construção civil. A nova linha, que terá uma capacidade para produção de 1,75 milhão de toneladas de celulose por ano, está prevista para entrar em operação em 2018. Com a segunda linha, a unidade da Fibria, em Três Lagoas, chegará a uma produção de três milhões de toneladas/ano de celulose.