A Eldorado e a Fibria deram início através das empreiteiras contratadas, o processo de contratação de trabalhadores para a execução dos serviços de terraplanagem do projeto de expansão de suas fábricas. Ao Jornal do Povo, a Eldorado informou que a Contern é a empresa responsável por realizar o serviço de terraplanagem, que se encontra em fase inicial, e também de implantação de infraestrutura da nova linha da Eldorado, em Três Lagoas, orçada em R$ 8 bilhões.
De acordo com a Eldorado, a Contern fará a contratação direta de funcionários conforme a demanda da obra. A empresa, inclusive, realizou ontem, no Ciat, um processo seletivo para a contratação de trabalhadores, quando disponibilizou as primeiras 89 vagas para processo seletivo. Na fase de terraplanagem,a previsão é de que sejam contratados aproximadamente 600 trabalhadores.
A Eldorado informou que mais detalhes da obra será divulgado durante coletiva à imprensa no próximo dia 15, quando lançará a pedra fundamental do projeto de expansão da fábrica com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que já confirmou presença.
FIBRIA
A Fibria vai iniciar as obras de terraplanagem da expansão da fábrica, orçada e R$ 7,7 bilhões, no final deste mês e início de julho. O Jornal do Povo apurou que a empresa Construcapirá executar os serviços de terraplanagem, e que já iniciou o levantamento e locação de área no canteiro de obras da Fibria. Representantes da empresa estão hospedados em um hotel da cidade já recebendo os currículos para a contratação de trabalhadores. A reportagem do JP conversou com um deles, que confirmou o recebimento dos currículos e que a empresa que executará o serviço de terraplanagem.
Nesta terça-feira o presidente da Fibria esteve em Três Lagoas, onde fez uma rápida visita a prefeita Márcia Moura e, em seguida, dirigiu-se à fábrica de celulose da empresa. O motivo da visita não foi divulgado. Nos dois locais onde as empresas contratadas pela Fibria e Eldorado instalaram seus escritórios inicialmente, diariamente ficam lotados de trabalhadores entregando currículos na expectativa de serem contratados. A reportagem conversou com alguns deles, os quais disseram que desde a paralisação das obras da UFN III estão desempregados, mas que agora, acreditam que terão oportunidade de trabalho.