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Fiems formaliza pedido de redução da taxa de juros do FCO empresarial

Com justificativa de inviabilizar investimentos, objetivo é igualar às taxas de juros do FCO rural

Com justificativa de inviabilizar investimentos, objetivo é igualar às taxas de juros do FCO rural - Foto: Isabelly Melo
Com justificativa de inviabilizar investimentos, objetivo é igualar às taxas de juros do FCO rural - Foto: Isabelly Melo

Uma das principais linhas de fomento da economia em Mato Grosso do Sul, O FCO empresarial (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) tem sido alvo de reclamações de empresários por ter taxa diferente do FCO rural.

Enquanto o rural possui taxa pré-fixada que gira em torno de 5% ao ano, o FCO empresarial é corrigido pela inflação, junto com uma parte pré-fixada, que pode chegar a juros finais superiores a 13% ao ano.

Longen pediu ação imediata do Banco Central e Ministério da Economia

Mobilização da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) envolvendo governo e federações, pede a redução da taxa de juros do FCO empresarial, reivindicando que as taxas de juros do FCO rural e empresarial sejam igualadas.

“Nós estamos mobilizados, todas as federações, Fecomércio, Famasul, FIEMS, Faems e associações empresariais, para a busca do equilíbrio entre os juros empresariais e rurais. Nossa manifestação traz uma pauta muito simples, que o empresário possa fazer a opção entre os juros pré-fixados ou pós-fixados”, explicou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Longen disse ainda que, com a alteração no quadro de juros no Brasil, o setor empresarial está prejudicado. “Nós esperamos que o Banco Central e o Ministério da Economia resolvam isso imediatamente. Estamos forçando para que isso seja pautado e, dessa forma, tenhamos a deliberação desse assunto resolvida o mais rápido possível”, finalizou.

A taxa pós-fixada sobre o empresarial, que entrou em vigor em 2018, inviabiliza investimentos em longo prazo, segundo Longen. Por isso, a ideia é que os juros do empresarial passem a ser pré-fixados, como ocorre no FCO rural, cabendo ao Conselho Monetário Nacional definir a taxa.

A equalização foi formalizada pelo governo do estado, Fiems e Fecomércio junto à Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, e entrou na pauta de deliberação. Para 2022, estão disponíveis R$ 2,3 bilhões em empréstimos para impulsionar a atividade produtiva.