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Cultura Fm Paranaíba

Frigorífico pode reabrir em Paranaíba

Diretoria da empresa Total S.A. está disposta a reabrir o frigorífico

A possibilidade de que o frigorífico de Paranaíba volte a funcionar depende de uma decisão judicial em Rio Verde de Goiás, segundo revelou o presidente da Associação Empresarial de Paranaíba (ACIP), Flávio Cury, em entrevista à rádio Cultura FM de Paranaíba.

Conforme Flavio, ele mantém contato com um dos proprietários da Total S.A, proprietária da planta frigorífica que até a semana passada estava arrendada à Marfrig.

Flavio explicou que existe disposição da diretoria da Total em reabrir o frigorifico para reiniciar os abates e garantir emprego para as 535 trabalhadores demitidos na última semana. A Total S.A mantem em seu site o endereço da filial 13 de Paranaíba, entre as 15 que possui nos estados de GO, RO, SP, PA e PR.

Mauro Suaiden e Geraldo Antônio Prearo eram proprietário do Grupo Margem que, em 2008, pediu recuperação judicial, quando foi criada a empresa Total S.A, dona de todo o patrimônio do Margem. Como estava em recuperação judicial, arrendaram por cinco anos três plantas (Paranaíba-MS, Rio Verde-GO e Rolim de Moura-RO) para o Marfrig, cujo contrato encerraria em 31 de dezembro de 2014.

Passados os cinco anos, com a recuperação judicial, a Total S.A estava em condições de tocar o negócio por conta própria, motivo pelo qual, segundo Geraldo Prearo, em abril de 2.014, a Total S/A comunicou o Marfrig sobre a intenção de pegar as plantas de volta, assim que terminasse o contrato em dezembro de 2014. Em lugar de devolver as plantas arrendadas, o Marfrig entrou com uma ação renovatória na Justiça de Goiás, onde fica a sede do Grupo Total S.A, antigo Margem. Como a justiça não definiu, a demanda continua e está suspensa a ação renovatória.

Segundo Flavio, o grupo está com tudo pronto para recomeçar as atividades assim que a Justiça decida sobre a ação de renovação do arrendamento.

Fechamento

O frigorífico Marfrig anunciou na semana passada que estaria encerrando as atividades em Paranaíba afirmando que o motivo seriam necessidades mercadológicas e argumentou junto ao sindicato que representa a categoria que havia falta de bovinos na região para abate. A informação pegou os funcionários e a cidade de surpresa, já que a planta de Paranaíba estava trabalhando com uma média alta de abate, em torno de 600 animais por dia.