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Funtrab recadastra indígenas para trabalhar na colheita de maçã em SC e RS

Regras para a contratação da mão de obra indígena do MS foram definidas em audiência

Expectativa da fundação é que de 3,5 mil a 5 mil índios do Estado sejam contratados - Divulgação
Expectativa da fundação é que de 3,5 mil a 5 mil índios do Estado sejam contratados - Divulgação

A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab-MS) está indo nas aldeias indígenas do Estado para fazer o recadastramento dos interessados em trabalhar nas lavouras de maçã de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expectativa da fundação é que de 3,5 mil a 5 mil índios do Estado sejam contratados pelas empresas para a colheita da fruta no início de 2019.

As regras para a contratação da mão de obra indígena do MS pelas empresas foram definidas em audiência realizada no 23 de novembro passado na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, em Campo Grande, sob a coordenação do procurador do Trabalho Jeferson Pereira. Participaram da reunião o diretor-presidente da Funtrab, o coordenador da Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho no Mato Grosso do Sul, Maucir Pauletti, e José Carlos Pacheco, presidente do Coletivo dos Trabalhadores Indígenas do MS, além de representantes das empresas contratantes.

Nessa audiência, ficou acertado que as empresas terão que informar quantos trabalhadores índios pretendem contratar, para que a Funtrab faça o cadastramento. Quanto ao pagamento, foi permitido que seja feito com cheque “desde que as empresas garantam aos trabalhadores a possibilidade de sacar o respectivo valor na agência bancária quando da chegada no domicílio”.

A ocupação das vagas de trabalho nas lavouras das empresas da região Sul do País é resultado de uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho, Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho, Coletivo dos Trabalhadores Indígenas e a Funtrab. A Fundação é responsável por intermediar a contratação dos indígenas e nesta fase ela está fazendo o recadastramento nas aldeias. (Com informações do Portal MS)