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Falta De Estrutura

Geladeira estraga e município perde 500 doses de vacina

O próprio estoque municipal, por exemplo, já teve que ser descartado no início do ano

Não há valor definido de quanto se perdeu com o descarte das doses - Arquivo/JPNEWS
Não há valor definido de quanto se perdeu com o descarte das doses - Arquivo/JPNEWS

Mais de 500 doses de vacina foram descartadas após uma câmara vacinal estragar, por possivelmente, queda de energia elétrica. O prejuízo foi na sala de vacinação da Unidade Básica de Saúde Yasuyuki Komatsu em Paranaíba (MS). Não há valor definido de quanto se perdeu com o descarte das doses e balanço de quais eram as vacinas.

A geladeira, que aguenta até oito horas resfriada sem energia e, deve oscilar entre 2ºC a 8ºC, teve pane na noite de segunda-feira (17), mas o problema só foi detectado no outro dia. “A moça da limpeza chegou à unidade e percebeu que a geladeira estava apitando, de imediato ela acionou a enfermeira, que depois de fazer o teste necessário detectou que a geladeira estava fervendo”, explicou Vânia Zangrossi, coordenadora de imunização do município.

Em casos semelhantes, onde ocorre queda de energia, os enfermeiros retiram as doses do compartimento e as armazenam em caixas com gelox, que é um tipo de gelo reutilizável que duro mais tempo congelado, mas como a pane foi depois do expediente não foi possível realizar o procedimento.

“As geladeiras recebem a manutenção anual, elas são as melhores que temos no mercado, mas para que isso fosse evitado seria necessário instalar geradores em todas as salas de vacina, o que geraria um alto gasto para o município”, observa Zangrossi.

Ainda segundo a coordenadora a Secretaria de Saúde já solicitou orçamento da empresa que presta serviço para o município. “Ainda não temos uma data para a geladeira ficar pronta, mas já solicitamos a empresa autorizada a fazer o serviço, um orçamento”, disse.

Os pacientes da unidade Yá Komatsu e Anna Lygia, podem, durante este tempo, utilizar das salas de vacina das demais unidades de saúde do município.

O próprio estoque municipal, por exemplo, já teve que ser descartado no início do ano, após pane na geladeira que armazena as doses que são distribuídas para as demais unidades.