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Governo decide manter congelamento da pauta fiscal dos combustíveis

Decisão acontece com outros 21 estados em tentativa de segurar alta de preços

Estado já abriu mão de mais de R$ 150 milhões em impostos - Reprodução/EBC
Estado já abriu mão de mais de R$ 150 milhões em impostos - Reprodução/EBC

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) decidiu nesta quarta-feira (26) manter por mais 60 dias o congelamento da pauta fiscal do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis.

A decisão é conjunto com mais 21 governadores. Segundo Azambuja, a decisão pela prorrogação se faz necessária “diante do novo cenário que se descortina, com o fim da observação do consenso e a concomitante atualização da base de cálculo dos preços dos combustíveis”. “Consideram imprescindível a prorrogação do referido congelamento pelos próximos 60 dias, até que soluções estruturais para a estabilização dos preços desses insumos sejam estabelecidas, considerando-se também os termos do Projeto de Lei n° 1472, de 2021”, consta na nota.

O governador já vinha estudando manter congelada a pauta fiscal dos combustíveis para amortecer os frequentes aumentos promovidos pela Petrobrás. Cumprindo agenda no Rio de Janeiro, o governador de Mato Grosso do Sul reforçou que, mesmo com a medida adotada pelos governadores, os postos precisam garantir suas responsabilidades sobre os preços nas bombas e que o Procon-MS reforçará as fiscalizações.

A estimativa da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) é de que, com o congelamento, a renúncia do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis chegue a R$ 260,4 milhões. O Estado foi o primeiro a congelar a pauta fiscal e é o que está há mais tempo sem atualizar o indicador.

Em âmbito nacional, sete estados congelaram a pauta no ano passado, em datas diferentes, antes do convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).