As obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas, devem ser retomadas em julho. Esse é o planejamento do grupo russo Acron, que se reuniu nesta sexta-feira (11), com o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Ângelo Guerreiro para tratar da política de incentivos fiscais para a retomada da fábrica.
A reunião ocorre uma semana depois do anúncio de venda da fábrica da Petrobras para o grupo russo. A reunião foi realizada, em Campo Grande, que teve a presença de integrantes da Petrobrás, o vice-presidente da Acron, Vladimir Kantor, afirmou que a empresa está motivada com o negócio. “Estamos muito interessados em estar presente em Mato Grosso do Sul. Gostaríamos de começar a trabalhar já em julho”, afirmou ele.
No encontro, ficou definida a criação de um grupo de trabalho para que Governo do Estado, Prefeitura de Três Lagoas e Acron estabeleçam termos de acordo de concessão de benefícios fiscais para a retomada das obras da fábrica, que foram paralisadas em dezembro de 2014 com 81% de conclusão. Essa definição pode acelerar a venda da unidade para a empresa russa.
“Criamos um grupo de trabalho para organizar essa documentação. Em curto prazo, vamos chegar a um documento finalizado, assinado por nós e que vai permitir a continuidade das obras e dos investimentos por parte da Acron, com mais atividade econômica na região e mais oportunidades de emprego e renda para nossa gente”, destacou Reinaldo Azambuja.
Segundo Guerreiro, a retomada dos investimentos na unidade de fertilizantes vai potencializar o desenvolvimento de Três Lagoas. “Isso para nós é muito importante. É geração de novos empregos, crescimento da economia e ganho para os produtores”, disse.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, o governo do Estado e a prefeitura vão manter os incentivos fiscais para que os russos possam retomar a obra. “Nos comprometemos com essa manutenção para que os russos possam dar sequência aos investimentos. Agora, dado que o projeto vai ter algumas modificações em relação à ideia inicial, essas modificações precisam ser inseridas no termo de acordo”, explicou