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Efeito Corona

Índice de isolamento social baixo vira motivo de preocupação para autoridades

Coordenadora da vigilância epidemiológica defende mudanças nas medidas para impedir a aglomeração de pessoas

As medidas de prevenção adotadas pelo município no combate ao coronavírus tem perdido força ao longo das semanas, com a baixa adesão da população as medidas de isolamento social, como o toque de recolher, imposto pela Prefeitura desde o dia 21 de março, que proíbe a circulação de pessoas nas ruas das 21 às 5h, além de restrições no funcionamento do comércio e parques públicos.

Segundo o índice de isolamento social divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde na última segunda-feira (4), Paranaíba está entre as 21 cidades de Mato Grosso do Sul com taxa de 26% a 35,9% de isolamento. Os dados são obtidos através de uma plataforma de geolocalização e comportamento de usuários de aplicativos.

Aos poucos, a população e comerciantes retornam a rotina “normal”, mesmo diante da confirmação de dois casos de Covid-19 em Paranaíba, com o registro de uma morte pela doença.

O poder público enxerga com preocupação a baixa adesão da população as recomendações, conforme explica a coordenadora da vigilância epidemiológica do município, Carla Patrícia Eugênio. “Enquanto não fazem isolamento nas residências, vão para os ranchos e fazendas. A população não está contribuindo. Vemos, principalmente no centro da cidade, que ninguém tem pensado na sua saúde, e na do próximo. O isolamento social não foi banido, temos que cumprir e precisamos do apoio da população. Haverá mudanças relacionado a isso, é preocupante”, disse.

Paranaíba já registrou dois casos positivos de coronarvíus com uma morte. Um idosa, de 76 anos, foi a primeira morte registra por Covid-19 no município. A vítima morreu no dia 27 de abril, por complicações causadas pela doença após 18 dias hospitalizada. Outro idoso, de 81 anos, marido da vítima, recebeu o diagnóstico de cura da Covid-19.

USO OBRIGATÓRIO

O uso de máscaras em estabelecimento públicos ou privados, nos quais haja a possibilidade de aglomeração já é obrigatório.  A medida também vale para os funcionários, autarquias e repartições semelhantes. O uso do acessório pelas pessoas também é recomendado quando estiverem fora de suas residências. “A máscara é uma barreira muito importante nesse momento”, orienta Luren Zogbi, médica infectologista.