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Indústrias de aço e café em Paranaíba cresceram na pandemia

EMPRESA > Café Meridional emprega 50 pessoas

EMPRESA > Café Meridional emprega 50 pessoas - Talita Matsushita/JP
EMPRESA > Café Meridional emprega 50 pessoas - Talita Matsushita/JP

Paranaíba tem duas importantes fábricas que contribuem para a geração de empregos e economia da cidade. Uma é a empresa Café Meridional que gera 50 empregos, a outra, é a Açomac que emprega 74 paranaibenses.

A indústria Café Meridional está em Paranaíba há 34 anos, conforme Nilton Luciano dos Santos, um dos proprietários. Santos lembra que a indústria foi idealizada por ele e o sócio Acioli Ribeiro, num período de pós- -recessão, onde poucas pessoas investiam. “Trabalhamos muito e continuamos trabalhando. A empresa cresceu e hoje é destaque no Centro-Oeste”, contou.

Sobre o processo de industrialização, Nilton relembra que era artesanal e com o tempo foi necessário ampliar com equipamentos. “Estudamos o café e fomos uma das primeiras indústrias do Estado a se filiar na Abic [Associação Brasileira da Indústria do Café] e nos profissionalizamos nesta área”, destacou.

Hoje a produção de Paranaíba abrange, além de Mato Grosso do Sul, parte de Goiás e mantém um blend de muitos anos. O centro de distribuição atualmente fica em Campo Grande e, de lá, segue para as cidades do interior, inclusive, Paranaíba. A decisão de manter a distribuição na Capital surgiu por conta da demanda e logística. “Estamos vivendo a pandemia e mesmo assim não tivemos queda de vendas”, pontuou.

AÇO

Açomac chegou em Paranaíba em 2009, e o gerente Eudes Fernando Souza, lembra que a logística foi um dos diferenciais para a instalação no município.

A empresa trabalha com o corte e dobra de chapas de aço e fabricação de caixas d’água, reservatórios australianos, bebedouros para bovinos e carretas boiadeiras e atende todos os estados e Distrito Federal.

Entre os desafios, está a qualificação da mão de obra, que hoje fica por conta da própria empresa. “Hoje se quisermos ampliar a produção não temos mão de obra, temos que buscar fora. A tecnologia que utilizamos hoje é dependente de peças e manutenção de outras cidades. Isso é uma das dificuldades que vivemos na indústria”, pontuou Eudes.

Sobre a industrialização em Paranaíba, o gerente destaca que a tributação é necessária, mas precisa ser revista. “Se não tiver um ótimo profissional de contabilidade você sofre na sua empresa, você acaba pagando coisas que nem é necessário pagar”, exemplificou.

Na pandemia, a empresa cresceu e, por isso, estima maior fluxo de produção, principalmente de bebedouros. “Queremos reunir com a administração municipal para ampliar nosso espaço e assim gerar novos empregos”,destacou.