As indústrias de Mato Grosso do Sul geraram R$ 4,29 bilhões em Imposto Cobrado sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) somente entre janeiro e abril deste ano. Na comparação com o ano passado, quando o Estado arrecadou R$ 3,57 bilhões, o valor é 20% maior, segundo dados do Ministério da Economia.
Do total arrecadado com o imposto, o maior “peso” é proveniente do terceiro setor e, de acordo com o advogado tributarista, Clélio Chiesa, esse é um dos principais pontos de preocupação e um gargalo para uma possível reforma tributária. “Redução de carga tributária e simplificação. Esse é o binômio que tem que nortear qualquer mudança dos tributos no país. Um sistema com isso vai estimular o desenvolvimento econômico no Brasil”, afirma.
Para o sócio proprietário da Irmãos D’agosto Perfilados Metálicos, Atílio D’agosto, a reforma é um caminho para competitividade dos produtos fabricados aqui.
“Às vezes alguns locais com matéria-prima que poderia ser utilizada, transformada de uma forma competitiva, ela passa a ter a diferença de alíquota de ICMS. Então a reforma é fundamental para o desenvolvimento da questão industrial”, pontua.
Como uma forma de compensar os impostos, foram criados os incentivos fiscais. E o proprietário da indústria, localizada em Três Lagoas, afirma que esses incentivos são atrativos, mas além disso, o Estado carrega outra vantagem.
“Mato Grosso do Sul faz fronteira com países e com cinco estados de grandes potenciais. E principalmente a região de Três Lagoas, com sua logística, é a porta de entrada para que o estado se concretizasse como um dos principais polos industriais”.
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