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Economia

Inflação sobe em Campo Grande e fecha em 0,92% em fevereiro

Transportes e alimentação puxaram o IPCA do mês na Capital

- Arquivo/Agência Brasil
- Arquivo/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro em Campo Grande foi de 0,92%, 0,39 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,53%). No ano, a taxa acumula alta de 1,45% e, em 12 meses, de 7,81%, acima dos 5,20% observados nos 12 meses anteriores. No Brasil, o IPCA foi de 0,86% em fevereiro e, no ano, acumula uma alta de 1,11% e, em 12 meses, de 5,20%.

Em Campo Grande, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. O maior
impacto (0,60 p.p.) no índice veio do grupo Transportes, influenciado pela alta da gasolina. A maior variação veio de Educação (3,74%). Outros destaques no lado das altas foram os grupos Artigos de residência (1,67%) e Vestuário (0,98%). No lado das quedas, o grupo Alimentação e Bebidas teve queda de 0,33% e o grupo Habitação teve queda de 0,54%.
“Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10% (no Brasil). Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta”, diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
O grupo Alimentação e bebidas (-0,33%) desacelerou pelo terceiro mês consecutivo. Em novembro, dezembro e
janeiro, as taxas haviam sido de 2,74%, 2,70% e 0,63%, respectivamente. 

Custos
Na alimentação no domicílio (-0,69%), contribuíram para essa desaceleração as quedas da batata-inglesa (-26,32%), das frutas (-7,78%), do óleo de soja (-3,15%), do tomate (-2,83%), e do arroz (-1,83%). Por outro lado, os preços dos ovos de galinha (5,06%), a cebola (2,55%) seguem em alta e as carnes, que haviam apresentado queda de 2,17% em janeiro, subiram 0,25% em fevereiro. Por outro lado, a alimentação fora do domicílio acelerou (de 0,54% em janeiro para 0,79% em fevereiro), especialmente por causa do lanche (0,79%), cuja variação no mês anterior havia sido de 0,54%.