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Infraestrutura e logística são as principais demandas para o PPA

O planejamento será realizado até o mês de outubro deste ano será executado como política publica de governo a partir do início de 2024

O planejamento será realizado até o mês de outubro deste ano será executado como política publica de governo a partir do início de 2024. - Reprodução/TVC
O planejamento será realizado até o mês de outubro deste ano será executado como política publica de governo a partir do início de 2024. - Reprodução/TVC

Com o crescimento do setor industrial, na região Leste de Mato Grosso do Sul, outras áreas sofrem reflexos e precisam de investimentos para atender a demanda. Na lista está infraestrutura, saúde e logística. As três demandas foram apresentadas no  primeiro encontro regional para a elaboração do PPA (Plano Plurianual) 2024-2027, do Governo do Estado. 

Elas vão encabeçar ações de planejamento para a região e foram debatidas na “capital da celulose”, por representantes do Executivo estadual, municipal e a sociedade. “Iniciamos essa rodada de planejamento e debates para incrementar projetos junto ao Governo. Sabemos de diversos gargalos estruturais em vários pontos da região, como rodovias que merecem atenção. E temos várias demandas que uma cidade, como Três Lagoas enfrenta e que o município de Ribas começou a passar com a falta de infraestrutura urbana. Inocência também vai demandar atenção. Temos que pensar de forma estruturada para que as políticas públicas aguentem essa pressão”, avaliou o secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo (Segem), Thaner Castro Nogueira. 

O PPA é sempre elaborado ao longo do primeiro ano de mandato do governo, para começar a vigorar em 2024. Após a aprovação do PPA pela Assembleia Legislativa, o Poder Executivo elabora, a cada ano, a Lei Orçamentária Anual (LOA), quando são definidos os valores que serão destinados e investidos em cada ação. Nesta etapa, o governo recebe quais políticas públicas e ações devem ser priorizadas nos municípios por meio dos encontros regionais. 

“Há muito tempo não se fazia o que está fazendo agora. Discutir de forma local os principais problemas elencados pelos moradores e gestores”, pontuou o secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha. 
Na escuta social, a região engloba, além de Três Lagoas, os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Cassilândia, Chapadão do Sul, Inocência, Paraíso das Águas, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Selvíria. 

O prefeito Angelo Guerreiro apresentou demandas dos setores da saúde e logística. Ele observa que há necessidade de investimentos nas unidades de atenção básica e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), já que o município recebe pacientes de outras cidades vizinhas. “Nós temos aqui um grande gargalo na saúde. Três Lagoas absorve pacientes de outras localidades e já não comporta mais. E o nosso pedido nesse encontro é um aporte do governo porque ao todo são 11 municípios da Costa Leste. Pois atendemos pessoas no setor  de exames laboratoriais e até com fornecimento de medicamentos. Dessa forma, essa circunstância automaticamente reflete na infraestrutura, porque a cidade está cercada de grandes indústrias, fábricas,  inclusive, futuramente em Inocência. A demanda de lá vamos atender também”, frisou.