A Prefeitura de Paranaíba já começou nesta terça-feira (2) a jogar o lixo produzido na cidade, em torno de 30 toneladas diárias, no aterro sanitário Buritis, distante 270 km do município.
O Ministério Público Estadual, por meio da 1ª Promotoria de Justiça, indeferiu pedido de adiamento por 90 dias do prazo de desativação do lixão e início das operações no aterro sanitário do município, que ainda está sendo construído.
A promotora Juliana Nonato não atendeu ao prefeito Ronaldo “Miziara” de Lima (PSDB) e manteve um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), assinado em junho de 2017, sobre o lixo. Para cumprir a sentença judicial a secretaria de Meio Ambiente, desativou o lixão do município no dia 1º de janeiro e não pode mais jogar resíduos no local, podendo receber multa em caso de descumprimento. Segundo o prefeito, o gasto estimado é de R$ 180 mil por mês com o transporte do lixo.
Roney José Castro Miziara, secretário de Meio Ambiente destaca que embora o translado onere o município é a forma legal de cumprir a decisão judicial. “O prefeito não quer de maneira alguma descumprir decisão judicial, embora o custo seja maior para cidade, mas nesses 90 dias é a forma que temos para cumprir a ação”, explicou.
Para manuseio do lixo a Prefeitura está usando pá carregadeiras que colocam os resíduos dentro de containers que a empresa responsável pelo aterro sanitário fornece para o município.
Além dos resíduos úmidos (resto de alimentos) que a coleta é por conta da secretaria de Obras e Urbanismo, o município também faz a coleta de resíduos secos (vidro, papel e plástico), este último é separado e reutilizado pela Coorepa (Cooperativa Recicla Paranaíba).