As indústrias de celulose têm papel importantíssimo na economia de Três Lagoas e de todo o Estado. A instalação das fábricas da Suzano e Eldorado Brasil em Três Lagoas, possibilitou uma nova realidade e oportunidades para o município, que hoje lidera o ranking de exportações em Mato Grosso do Sul, graças às indústrias de celulose e também a de papel da Internacional Paper.
As duas unidades da Suzano em Três Lagoas geram mais de seis mil empregos. Somente no ano passado, foram mais de 1.300 empregos gerados, desses, 860 ocupados por profissionais de Três Lagoas, segundo Eduardo Ferraz, diretor executivo industrial da Suzano no Estado.
Ferraz destacou que os empregos e serviços gerados pela Suzano contribuem para manter o mercado e o comércio aquecido. “São prestação de serviços, lavanderia, hotelaria, todo um setor aquecido em sua economia, quando comparamos com outras regiões. Além dos empregos diretos, a Suzano ainda prioriza negócios com empresário locais, contribuindo para a geração de mais postos de trabalho.
Eduardo Ferraz destacou que 2020, assim como este ano, tem sido de grandes desafios para todos diante desta pandemia, mas que a Suzano se reinventou para continuar produzindo a celulose. Para isso, foi necessário manter rígidas medidas de biossegurança.
As unidades da Suzano em Três Lagoas produzem 3,2 milhões de toneladas de celulose por ano.
ELDORADO
Somente neste ano, a Eldorado Brasil já contratou quase 400 funcionários, totalizando mais de cinco mil colaboradores diretos que a empresa tem, a grande maioria em Três Lagoas. Além dos empregos diretos, a Eldorado contribui também para os postos de trabalho indiretos em Três Lagoas. Entre os 420 fornecedores cadastrados para prestar serviço para a companhia, 72% estão situados no município, favorecendo o desenvolvimento econômico da região.
A Eldorado tem capacidade para produzir mais de 1,8 milhão de toneladas por ano. A indústria, onde a celulose é produzida, é autossuficiente na geração de energia limpa, utilizada em seu próprio funcionamento e de dois parceiros no mesmo site industrial. A produção de energia, aliás, excede sua necessidade. Por esse motivo, a Eldorado investiu em pesquisa e inovação para gerar energia elétrica a partir da biomassa de eucalipto, utilizando tecnologia inédita para transformar tocos e raízes de eucalipto em energia verde, destinada ao sistema elétrico nacional.
A primeira termelétrica da companhia, batizada de Onça Pintada, iniciou a operação comercial em 23 de abril, com capacidade de gerar 50 MW (megawatts), a partir do processamento diário de 1.500 toneladas de biomassa, gerando energia suficiente para abastecer uma cidade de 700 mil pessoas.
As operações em torno da usina envolvem mais de 200 colaboradores e completam o ciclo de 100% de aproveitamento do eucalipto cultivado em suas florestas produtivas.