Não é de hoje que a BR-262, rodovia federal que em Mato Grosso do Sul liga Campo Grande e Três Lagoas e serve como principal trecho de transporte logístico para o estado de São Paulo, é alvo de reclamações dos motoristas pelos constantes riscos de acidentes. A privatização da rodovia, segundo o secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, não está em pauta mas, investimentos para sinalização, recapeamento e construção de terceiras pistas. “Sabemos das dificuldades e gargalos na rodovia, mas já há um projeto de investimento do Governo. No segundo semestre, vamos estar reunidos com prefeitos e o governador para organizar as aplicações desses recursos na malha viária”, pontuou.
Ele destaca que já estão sendo investidos R$ 150 milhões em recursos, nos municípios de Água Clara e Santa Rita do Pardo, em um trecho superior a 40 quilômetros. Segundo ele, o montante também recai sobre o trajeto que compreende Três Lagoas, diante da importância logística da por conta das indústrias de celulose e fábricas.
Ao menos 60 acidentes foram registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-262, entre o município e a capital do estado. Em muitos deles ocorreram mortes ou deixaram vítimas gravemente feridas. Mas, segundo a PRF, o maior índice de acidentes está entre a “capital da celulose” e o município de Ribas do Rio Pardo, onde o fluxo de veículos se intensificou devido a construção da nova fábrica de celulose.