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Editorial

Mato Grosso do Sul a todo vapor

Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (20)

Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (20). - Arquivo/JPNEWS
Leia o Editorial, da edição do Jornal do Povo, que circula neste sábado (20). - Arquivo/JPNEWS

A transformação de Mato Grosso do Sul caminha há anos a passos largos. Desde anos 80, quando se instituiu legislação de concessão de incentivos fiscais, a atração de indústrias tem sido uma das características para o incremento industrial do estado. A partir daí, deu-se, então, a inauguração de um novo ciclo na nossa economia, que objetivou inserir o Mato Grosso do Sul no mundo da indústria a época incipiente. Procurou-se, aqui industrializar a produção da pecuária com atração e instalação de frigoríficos de grande porte. Naqueles tempos, o gado que era criado, recriado e engordado destinava-se para abate em frigoríficos de São Paulo e Minas Gerais. A produção de grãos também tinha destino para os grandes centros de industrialização ou exportação. O Estado precisava agregar mais valores para aumentar sua receita e revertê-la para os setores indispensáveis à consecução das ações inerentes a administração pública. Era preciso abrir e pavimentar estradas, construir escolares, hospitais, postos de saúde, garantir mais segurança pública e moradia, construir extensas redes de transmissão de energia para que esta chegasse às cidades e no campo.

Enfim, era mais do que indispensável ampliar a infraestrutura urbana nos municípios e executar ações que melhorariam a qualidade de vida da gente sul – mato- grossense. Sem arrecadação, mas, sobretudo, sem uma política fiscal atrativa continuaríamos na estagnação industrial e, por via de consequência continuaríamos vivendo no atraso que emperrava a prosperidade. Os anos se passaram, incentivos fiscais começaram a serem concedidos e as grandes indústrias que flertavam conosco foram se animando, pois passaram a considerar para suas vindas a nossa proximidade com o grande centro consumidor do país – São Paulo, aliás, fator extremante atraente. Mato Grosso do Sul passou a disponibilizar boa distribuição de energia, estradas de fácil acesso aos centros consumidores como já disse e aos portos de Santos e Paranaguá. Com a política de incentivos fiscais as indústrias foram chegando e a produção agropecuária começou a ser industrializada. Hoje, somos referência nacional na silvicultura por conta das imensas florestas de eucalipto que plantamos e continuamos a plantar para em breve ultrapassar Minas Gerais, que detém a maior faixa de florestas para destinação industrial.

Caminhamos a passos firmes, que gradativamente atestam a pujança de Mato Grosso do Sul, que está se firmando como estado referência para um ambiente consistente para receber investimentos para qualquer setor da atividade produtiva. Isso tudo, graças a trabalho ingente dos nossos governantes, os quais nos últimos anos focaram suas ações na estruturação do Estado, habilitando-o para receber quaisquer investimentos que aqui queiram aportar. Pode se dizer, que  a inserção no mundo digital que nos conecta com qualquer lugar que desejamos, além da melhoria das estradas estaduais e das BRs que devem igualmente receber mais investimentos, além da concretização da Rota Bio Oceânica que nos ligará com o Pacífico, garantindo acesso mais rápido á Ásia, tornará Mato Grosso do Sul um dos melhores estados da federação brasileira para investimentos e negócios.