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Mato Grosso do Sul é referência nacional em investimentos privados

Entre os principais empreendimentos previstos para o Estado nos próximos anos estão projetos para o setor florestal

Setor florestal tem contribuído para a instalação de outros empreendimentos no Estado. - Divulgação
Setor florestal tem contribuído para a instalação de outros empreendimentos no Estado. - Divulgação

A agropecuária é uma atividade que “corre nas veias” dos sul-mato-grossenses, representando setor essencial para o desenvolvimento do Estado. Contudo, Mato Grosso do Sul passou e passa por uma transformação econômica, que vem diversificando as atividades de agroindústria no Estado. A chegada das indústrias de celulose em Três Lagoas e a expansão das florestas de eucalipto, foram essenciais para estabelecer essa diversificação econômica. 

Atualmente, Três Lagoas já conta com duas grandes indústrias do setor, que juntas geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos. A Eldorado Brasil, tem mais de 250 mil hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul e outros 116 mil hectares de áreas conservadas. A Suzano que tem duas fábricas em Três Lagoas possui uma base florestal de aproximadamente 458,4 mil hectares, entre florestas plantadas e nativas, em Mato Grosso do Sul. Desse total, 169,3 mil hectares são destinados para a conservação da biodiversidade. 

Uma terceira fábrica de celulose está em construção em Ribas do Rio Pardo, a um custo estimado de R$ 19 bilhões. A quarta deve ser  construída em Inocência. Paralelo a isso, a região do Bolsão deve receber ainda investimento de R$ 8,5 bilhões de empresa espanhola para captação de energia solar.

Entre os principais empreendimentos previstos para o Estado nos próximos anos estão projetos do setor florestal – que integram um dos maiores pacotes de investimentos privados em andamento no Brasil. A região do Bolsão, no Leste do Estado, foi a que apresentou o maior potencial para receber tais aportes. “Eu aconselho ir a Mato Grosso do Sul. Não é ligar ou fazer videoconferência. É ir lá”. Essa é a recomendação que o ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, faz a investidores nacionais e internacionais que tem interesse no setor da indústria florestal. A fala que destaca o ambiente de negócios sul-mato-grossense como referência, foi dita em evento realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), nesta semana, e que contou com a presença de autoridades, especialistas em sustentabilidade e empresários do setor ou que tenham interesse nessa área.

Mato Grosso do Sul já é considerado o “Vale da Celulose”. “Outra coisa interessante de se ver é que a gente vê Mato Grosso do Sul e pensa logo na pecuária. E o que está acontecendo lá emociona quando se vê. Aonde você tem a pecuária de menor produtividade é aonde a pecuária rudimentar está sendo substituída pela floresta. Vale a pena ir ao Mato Grosso do Sul para ver como e o que eles desburocratizaram os tramites para investimentos”, ressaltou o presidente da IBÁ.