Veículos de Comunicação

Oportunidade

Meu hobby, meu negócio

Publicitário três-lagoense complementa sua renda com a produção artesanal de bolos confeitados

Confeitaria começou como terapia e hoje virou negócio - Arquivo Pessoal/Facebook
Confeitaria começou como terapia e hoje virou negócio - Arquivo Pessoal/Facebook

“Escolha um trabalho de que goste, e não terá que trabalhar nem um dia na sua vida”, esta é a frase inspiradora de muitos profissionais liberais, que optam por transformar seu hobby em seu próprio negócio.

O três-lagoense Luis Henrique Bezerra, 30 anos, é um exemplo. Apesar da formação acadêmica em publicidade e propaganda, Bezerra trabalha atualmente como administrador do restaurante de seu pai e, nas horas extras, é confeiteiro. Produzir bolos decorados e temáticos, cupcakes em diferentes tamanhos e coberturas servem para Luis Henrique como uma renda complementar. O que antes era terapia, hoje é chamado de negócio.

De maneira despretensiosa, Luis descobriu há pouco mais de dois anos o dom e o prazer em cozinhar e confeitar bolos. “Quis comer um cupcake, fui e fiz. Vi que acertei a receita e não parei de fazer”, conta. A partir disso, todos os “bolos testes” que fazia era fotografado e postado em sua página no Facebook. “Meus amigos começaram a ver, comentar e algumas até encomendavam”, revela Bezerra.

O confeiteiro relatou ao Jornal do Povo que não postava em redes sociais com o intuito de comercializar as guloseimas. “A frequência de postagens foi aumentando e consequentemente os comentários vieram. Foi uma surpresa para mim”. Até que um dia, o publicitário preparou um bolo de chocolate para um jantar em família e postou em sua rede social uma foto. “Esse dia foi o Dia D para mim. A partir dai decidi vender meus bolos”, revela.

Foi no ano passado que Luis Henrique e seu pai, Genildo Bezerra, resolveram que iriam comercializar os bolos no restaurante do patriarca.

A média de preço dos bolos comercializados hoje por Luis varia de R$ 45 a R$ 60 e, segundo ele, chega a receber até 30 encomendas por semana. Para o confeiteiro, a média de lucro que alcança com este empreendimento é satisfatória.