O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que não existe neste momento, estudo para a concessão da BR-262, rodovia que liga Três Lagoas a Campo Grande. Freitas esteve em Mato Grosso do Sul nesta semana, onde visitou as obras de pavimentação do primeiro trecho da BR-419, entre Rio Verde e Rio Negro.
Apesar dos inúmeros acidentes, inclusive com mortes e da quantidade de carretas, principalmente de eucaliptos que trafegam pela rodovia, o governo federal não tem projeto, neste momento para a duplicação da BR-262.
A construção de mais uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul, no município de Ribas do Rio Pardo, gerou alerta das autoridades do Estado. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), inclusive, pediu apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para que o governo federal viabilize recursos para melhorar ainda mais a rodovia, que terá aumento no fluxo de veículos.
“No momento não estamos estudando essa concessão. O que temos de estudo nesse momento é a concessão da BR-163, e estamos agregando um pedaço da BR-267 que sai de Nova Alvorada do Sul até a divisa com São Paulo”, informou o ministro de Infraestrutura durante visita ao Estado.
As obras de restauração da BR-262 foram iniciadas em agosto de 2018, depois paralisadas por algumas meses por falta de recursos. No mês passado, a empreiteira contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), retomou as obras que, inclui melhorias na pista e construção de terceiras faixas em alguns trechos da rodovia.
O DNIT informou que existe um contrato de restauração rodoviária ativo entre Três Lagoas até o quilometro 189, na entrada para Santa Rita do Pardo, que deve ser concluído até o fim de 2022. Neste contrato, segundo o Dnit, será executado a restauração das pistas e dos acostamentos, bem como a implantação de terceiras faixas.
Já no segmento entre o quilometro 189 até Campo Grande, passando por Ribas do Rio Pardo, o Dnit informou que já contratou e assinou a ordem de serviço para o início das obras, com a execução de uma série de serviços de manutenção rodoviária.
Apesar de ressaltar que essa rodovia é importante estrategicamente para a ligação da região Sudeste com o Centro-Oeste do País, o Dnit entende que não existe demanda para a duplicação desse trecho da BR-262.