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Vendas Externas

MS fecha o semestre com alta de 15,4% nas exportações

Valor exportado superou os US$ 3,5 bilhões com destaque para grãos e carnes

Carnes tiveram destaque na balança deste ano - Divulgação Semagro
Carnes tiveram destaque na balança deste ano - Divulgação Semagro

As exportações de Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2021 tiveram alta de 15,46% em relação a igual período do ano passado, com o crescimento, em volume e valores, em 11 dos 12 principais itens da pauta do comércio exterior do Estado, como a soja, o milho, carnes (bovina, aves e suína), açúcar, minério de ferro, dentre outros. De janeiro a junho deste ano, as vendas externas sul-mato-grossenses somaram US$ 3,52 bilhões, enquanto que o acumulado dos seis primeiros meses de 2020 foi de US$ 3,04 bilhões.

Também no primeiro semestre de 2021, o superávit registrado foi de US$ 2,4 bilhões, valor superior em 14,22% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado. Os dados estão na Carta de Conjuntura do mês de julho de 2021, elaborada e divulgada nesta quarta-feira (7) pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Entre os destaques nas exportações no primeiro semestre estão a soja, que representou 40,24% do total das vendas externas e a Celulose (20,86% da pauta no período). Houve crescimento em itens como a Carne Bovina (15,26%), a Carne de aves (16,48%), Carne Suína (59,44%), Açúcar (139,54%), Minério de ferro (71,58%), Milho em Grão (194,82%), Ferro-gusa e ferroligas (48,85%) e derivados da soja (50,6%), que estão em alta no mercado internacional. A China permanece como principal destino das exportações com 50,71% dos valores exportados e Três Lagoas como o principal município exportador de produtos, com 36,03%.

Dos doze principais itens da pauta de exportações sul-mato-grossense, a celulose foi o único que apresentou queda no primeiro semestre (-18,35%), em relação ao mesmo período do ano passado. 

Em relação aos produtos importados, Mato Grosso do Sul continua com a pauta concentrada na importação de gás boliviano, com aumento de 16,16% no volume do combustível comprado da Bolívia no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Esse fator, conforme o titular da Semagro, “está diretamente vinculado ao problema da crise hídrica e dos riscos que nós temos na geração de energia no país. Consequentemente, o aumento na importação do gás se dá para atender as termoelétricas, lembrando que essa é uma energia mais cara. A gente acredita que, em função da crise hídrica, que deve demorar um pouco para ser resolvida, a gente vai ter nos próximos meses ainda, uma evolução da balança comercial na aquisição de gás natural”, finaliza Jaime Verruck.