Nas últimas semanas Mato Grosso do Sul teve redução de tributos em produtos e serviçoes que impactam diretamente na economia, entre eles a gasolina. De acordo com a Petrobras, o litro do combustível passa a ser vendido, em média, a R$ 3,86, o que representa um corte de R$ 0,20. Outro item essencial para a população, a energia elétrica, teve uma redução na alíquota do ICMS, o que também deve refletir na oscilação do mercado. Houve redução de 25% para 17% nas conta de luz de quem consome mais de 201 quilowatts/hora por mês. O economista Eugenio Pavão, acredita que os serviços controlados pelo governo, como por exemplo os combustíveis e a energia elétrica, terão um impacto na inflação por um curto período de tempo.
“Como é uma política fiscal, aumento de despesas públicas, pode comprometer o controle da inflação por causa da perda de confiança na política econômica. O que trará saída de dólares e queda de investimentos internacionais, causando alta do dólar e da inflação de produtos importados, alimentos e insumos para agricultura", explica Pavão.
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Ele conclui que o crescimento do endividamento público para pagar os benefícios temporários elevará a inflação, pois não vão acompanhar ou reparar a perda de renda da inflação, com os custos se elevando no último quadrimestre do ano. “Soma-se a isso a alta dos alimentos mundiais, a provável alta das taxas de juros americanas e as consequências da guerra, teremos então uma inflação acima da média em 2022 e 2023. Bom no curtíssimo prazo, bomba relógio para médio e longo prazo”, finaliza o economista.
