Apesar de terem conquistado cargos importantes, como a Presidência do país, e de exercer as mesmas funções, ou até mais e com competência e desempenho, infelizmente as mulheres ainda ganham bem menos que os homens. Com o passar dos anos, no entanto, essa diferença vem diminuindo. Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em novembro do ano passado, referente a 2014, as mulheres receberam em média 74,5% da renda dos homens – em 2013 o percentual era 73,5%.
Segundo o levantamento, no país, o rendimento médio de homens era R$ 1.987 no ano da pesquisa. Já o das mulheres era de R$ 1.480. De acordo com a pesquisa que analisa o rendimento de trabalhadores com carteira assinada, Mato Grosso do Sul tinha a maior diferença de salários entre homens e mulheres. O salário delas equivalia a 65,1% dos salários deles. O levantamento apontou que, em média, os homens recebiam R$ 2.265 e as mulheres R$ 1.474.
Em Três Lagoas, a disparidade salarial média entre homens e mulheres era de 30%, dependendo do setor, poderia chegar até quase 50%. Enquanto o salário médio de um homem na indústria era de R$ R$ 3.032,30, o da mulher era de R$ 1.557,45, conforme o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), de 2014 do Ministério do Trabalho e Emprego. O Rais referente a 2015 ainda não foi divulgado.