A implantação de um novo terminal intermodal no município de Inocência, para o escoamento da celulose produzida pela nova fábrica da Suzano via transporte ferroviário até o Porto de Santos segue para o período de pico de obra. O terminal está sendo implantado desde o início do ano, às margens da MS-240 e contará com uma área construída total de quase 24,2 mil m², dos quais 21,5 correspondem à área de armazéns. De acordo com a fábrica, atualmente, 280 trabalhadores atuam em três frentes de trabalho: serviços de terraplanagem, início da implantação da ferrovia e execução das fundações prediais.
O pico da obra deve ocorrer no mês de novembro e cerca de 320 postos de trabalh. Após a conclusão, prevista para o terceiro trimestre do próximo ano, serão abertos 80 postos de trabalho para a operação do terminal.
O empreendimento contempla ainda 8,8 mil metros de linha ferroviária interna e externa, que incluem ramais para vagões em reserva, segregados, carregados e duas peras ferroviárias para manobras de locomotivas e vagões, visando aumentar a eficiência na operação de desembarque dos caminhões e embarque nos vagões.
“Com a construção do terminal intermodal em Inocência e as ampliações dos terminais portuárias em Santos estamos nos aproximando de viabilizar cada vez mais a operação da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo”, afirma Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.
Com a estrutura, a produção da nova fábrica da Suzano será escoada por meio de transporte rodoviário de Ribas do Rio Pardo até Inocência, passando pelas rodovias BR-262 e MS-277, e, de Inocência, por meio de transporte ferroviário até os terminais da companhia no Porto de Santos pela Malha Norte (bitola larga). Dessa forma, a Suzano passará a contar com dois terminais intermodais no Mato Grosso do Sul. O primeiro implantado pela companhia e inaugurado em 2017 em Aparecida do Taboado, para escoar a produção da fábrica de Três Lagoas. “O transporte ferroviário retira caminhões das estradas, tornando-se uma alternativa sustentável. Já somos ‘carbono negativo’, ou seja, capturamos mais CO² do que emitimos. Queremos remover