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Números de serviços oncológicos no Auxiliadora aumentaram quase quatro vezes desde 2012

Em 2012 eram 500 pacientes atendidos

Diretor administrativo Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, Eduardo Otoni - Elias Dias/JP
Diretor administrativo Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, Eduardo Otoni - Elias Dias/JP

O diretor administrativo Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, Eduardo Otoni, afirmou que o número de serviços oncológicos prestados pela unidade, aumentou quase quatro vezes desde 2012. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira, 3, durante entrevista concedida ao programa RCN Notícias, da Cultura FM – 106,5.

Conforme ele, em 2012 eram 500 pacientes atendidos em quimioterapia. Em 2013 subiu para 700 e em 2014 passou para 1.269. “Somente no primeiro semestre deste ano bateu 1 mil atendimentos, sendo que a projeção era de 2 mil atendimento até o fim deste ano. Aumentou quase quatro vezes, em apenas quatro anos”, destacou Eduardo.

O diretor administrativo da unidade de saúde também falou do crescimento no número de atendimentos em geral do hospital. Ele atribui este novo dado à melhoria na forma de prestar serviços, o que gerou a busca muito maior pelos serviços. Passamos nos últimos dois anos de 500 para 3 mil atendimentos no Pronto Socorro, por exemplo, ou seja, três vezes mais.

Ainda segundo ele, o volume de cirurgias, ao mês, cresceu quase 50%, também nos últimos dois anos.

Diante da nova realidade, Eduardo lembra que, os recursos das esferas Municipal, Estadual e Federal, não seguiram a mesma proporcionalidade das despesas, que foi bem maior, gerando um déficit, em especial nos últimos 10 meses, chegando ao limite.

Com a possibilidade de suspensão dos atendimentos eletivos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Auxiliadora, que estava previsto para ocorrer a partir desta segunda-feira, 3, anunciada pelos médicos, Eduardo afirma que estão sendo buscadas alternativas. “Procuramos a prefeitura para tentar achar uma solução. Surgiu a proposta do hospital assumir empréstimo junto às instituições financeiras, no valor de R$ 2 milhões, que ajudaria a diminuir o impacto nos próximos meses. Essa proposta está sendo avaliada pela prefeitura. Outras alternativas estão sendo pautadas, para assim chegar até novembro ou dezembro honrando compromissos com fornecedores e funcionários, já pensando 13° salário. Mas vale destacar que é inevitável a necessidade de novos recursos financeiros”, avaliou.