Parece estar longe do fim a polêmica envolvendo a Flexpark, Estacionamento Rotativo Eletrônico. Após 20 anos de atividades em Campo Grande, a empresa fechou as portas e deixou para trás milhares de pessoas no prejuízo.
Esse foi o tema abordado nesta terça-feira, 31 de maio, pelo jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta.
O encerramento do contrato da Flexpark com a prefeitura se deu no dia 22 de março passado. O problema é que mesmo diante do final da relação contratual, a empresa continuou vendendo créditos de estacionamento.
“Suspensas suas atividades em março, milhares de pessoas ficaram no prejuízo, com créditos de que não servem pra nada. O pior disso tudo é que a prefeitura contribuiu para que essa apropriação indevida ocorresse”, disse Edir Viégas.
Segundo ele, “ao invés de cobrar da Flexpark nem que fosse um cronograma de restituição do dinheiro, por meio da Agência de Regulação o município simplesmente anunciou que os créditos não serão perdidos, já que a próxima empresa que vir a explorar as vagas de estacionamento terá que aceitá-los”.
Chama a atenção o fato de a prefeitura, já conhecendo o histórico da Flexpark de não cumprir integralmente o contrato, não ter se antecipado e tomado alguma providência para evitar ou minimizar os prejuízos hoje suportados pelos ex-clientes da concessionária.
Ao invés de tomar alguma medida para preservar os direitos dos consumidores, se limitou a informar que os créditos serão devolvidos quando por meio de licitação na qual será escolhida a sucessora da Flexpark.
E quando irá acontecer essa tal licitação? Ninguém sabe e a prefeitura não informa.