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Efeito Covid

Pandemia atinge classe dos motoristas que trabalham com frete em Três Lagoas

Com a pandemia, reduziu para menos da metade o número de motoristas no ponto a espera de serviço

Com a pandemia, reduziu para menos da metade o número de motoristas no ponto a espera de serviço - Reprodução TVC
Com a pandemia, reduziu para menos da metade o número de motoristas no ponto a espera de serviço - Reprodução TVC

As medidas tomadas para manter a distanciamento social e conter a pandemia causada pelo novo coronavírus, afetaram a vida de muitas classes trabalhistas, inclusive a dos motoristas que trabalham com frete.

Em Três Lagoas, antes do atual cenário que já dura mais de um ano, era possível encontrar até 18 motoristas com os caminhões estacionados a espera de serviço, em dias comuns, em um dos pontos, localizado na avenida Rosário Congro, em frente a construção do espaço da Feira Central, mas agora o número foi reduzido para menos da metade.

“Difícil, pois a maioria de nós somos do grupo de risco, e mesmo quem já aposentado precisa complementar renda. Pior está para quem está vivendo somente dos serviços de frete, chega a passar dificuldade”, diz o motorista de frete, Santiago Toledo.

A coragem vem acompanhada do risco, além do medo de outras pessoas para contratação dos serviços. Mas, o atual cenário se mostrava favorável antes da pandemia. Quando não havia tanta aflição para arcar com as contas no fim do mês, segundo Santiago.

“Antes da pandemia não tínhamos do reclamar, tínhamos bastante serviço. Este cenário é assustador”, pontua Santiago.

Em nome dos colegas de profissão, Santiago reivindica a construção de um espaço adequado para que eles tenham como atender melhor a população.

“Estamos preocupados em como vai ser com a construção deste espaço da Feira, se será necessário sairmos daqui. Mas, já tem um tempo que nós pedimos a construção de um local adequado, devidamente regularizado para que possamos estacionar nossos caminhões e esperar pela contratação de serviços”, pede o motorista.

A Prefeitura de Três Lagoas, informa que a construção do espaço da Feira Central não influência no local em que os motoristas atualmente aguardarem por serviço. Até o momento, não houve posicionamento se há ou não algum projeto destinado a criação de ponto fixo regularizado para os motoristas que trabalham com frente em Três Lagoas.

Confira a reportagem: