O Banco Central anunciou nova funcionalidade que trará mais agilidade para usuários do Pix. A partir do dia 1º de abril, será possível saber quem utiliza a ferramenta através do número do celular adicionado à sua agenda.
A partir da lista de contato do celular, será possível identificar se a pessoa é ou não usuária do Pix, isto vale para pessoas que utilizam o número do celular como chave no cadastro, por meio da qual é possível receber e fazer transferência em dinheiro entre pessoa física e jurídica.
As instituições financeiras têm a responsabilidade de avisar os correntistas, em tempo hábil, para que haja opção do usuário manter o uso ou excluir a chave Pix.
“Outra função é poder alterar os dados cadastrais do Pix. Atualmente isto não é possível. Se o correntista é usuário do Pix e precisa corrigir algo em seu cadastro, é necessário excluir completamente e fazer um novo. A partir de abril, isto muda”, explica o gerente Geral do Banco do Brasil de Três Lagoas, Anderson Carrara.
As instituição financeiras também não poderão estipular quantidade para movimentação de dinheiro por meio do Pix, como acontece até o momento.
Para o BC, isso facilitará por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome após o casamento ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento.
“A ferramenta está em constante implementação de funcionalidades. Já se fala em movimentação de conta salário por Pix, também o uso da ferramenta por aproximação, saques em espécie no terminal, cobrança Pix. São funcionalidades em fase de discussões que já ecoam”, explica Carrara.
O objetivo destas mudanças, além de facilitar a identificação simplificando ainda mais o pagamento por meio da ferramenta.
PIX
Lançado em novembro de 2020, o Pix permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia e transação é acontece em apenas cerca de 10 segundos, sem custo para pessoas físicas.
Cada banco tem a sua forma de cadastrar o uso do Pix, por meio das chaves eletrônicas, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o CPF para pessoas físicas e o CNPJ para empresas.
O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou mesmo usar os dados da conta. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.