A sessão conjunta para análise de vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas que aumentam despesas do governo foi suspensa hoje (6), por 30 minutos, e encerrada depois de o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), reconhecer que, entre os deputados, o quórum era insuficiente. A sessão ficou para amanhã, às 11h30, no plenário da Câmara.
Nesse tipo de votação é necessária a participação mínima de 252 deputados. No momento da suspensão no entanto, só 161 dos 513 haviam registrado presença. Entre os senadores, o quórum foi atingido (46), com a participação de seis parlamentares a mais que o mínimo exigido.
Notícias Relacionadas
NA CÂMARA MUNICIPAL
Vereadores aprovam pareceres do TCE às contas da Prefeitura em duas sessões
Sessão plenária desta quinta-feira (28) foi a última realizada em novembro na Casa de Leis da Capital
NA ALEMS
Lei que estabelece auxílio-alimentação à Polícia Civil de MS é aprovada em 1ª discussão
Além do benefício, outros 10 projetos foram votados e analisados pelos deputados na sessão plenária desta quinta-feira (28)
Entre os vetos que estão pautados, o mais polêmico é o que concede reajuste médio de 56% aos servidores do Judiciário. A categoria, neste momento, apesar do forte calor na Capital Federal, tenta chamar a atenção dos parlamentares com mais um "vuvuzelaço" no gramado em frente ao Congresso.
O projeto, vetado pela presidenta Dilma Rousseff, prevê que as correções sejam escalonadas até 2019. De acordo com o Ministério do Planejamento, essa proposta gerará uma despesa de R$ 5,3 bilhões em 2016. Em quatro anos, até 2019, o custo total será, segundo o governo, de R$ 36,2 bilhões.
